Durante a realização do festival Foz Beats, de 17 a 20 de julho, quem chegava à avenida do mar deparava-se com um cenário desolador, onde nem era possível tomar um café ou beber uma bebida, antes ou depois do evento.
Para a sua organização, a autarquia gastou cerca de 256 mil euros, tendo tido um retorno de 97.300 euros, na sua maioria oriundo da bilheteira.
Na conferência de imprensa de apresentação da segunda fase da campanha “Fozge Comigo”, o vice-presidente da Câmara, Joaquim Beato, depois de questionado pelo JORNAL DAS CALDAS, comentou que os objetivos do festival passam “pela promoção do território para as pessoas que frequentam mais à noite e que consigam passar a palavra para que a Foz do Arelho comece a ficar mais no mapa”.
No entanto, durante todo o mês de agosto a Câmara das Caldas não voltou a realizar mais eventos noturnos na Foz e o festival acaba por perder qualquer efeito, apesar do investimento realizado.
Por outro lado, embora todos os bares estivessem encerrados durante a realização do festival, alguns dos empresários optaram por participar no interior, onde puderam vender bebidas e ter receitas.
O presidente da Associação de Bares de Praia, Carlos Arsénio, apoia a realização deste evento, mas lamenta que este ano não tenham também prolongado até ao domingo à tarde, como na primeira edição.
Carlos Arsénio referiu ainda que a programação deste ano foi dirigida a um público mais novo, o que acaba por não ser tão benéfico para a economia local.
Para o empresário, seria importante que se voltasse a realizar a Festa Branca na Foz do Arelho.
O vice-presidente da Câmara garantiu que a Câmara vai realizar uma série de melhoramentos na avenida do mar, inclusive ao nível da iluminação pública. “Já temos melhor infraestruturas do que antes”, referiu.
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