Nuno Melo, ministro da Defesa, Telmo Correia, secretário de Estado da Administração Interna, e o deputado Paulo Núncio participaram, a 8 de agosto, no jantar do CDS caldense que teve lugar nas Tasquinhas das Caldas, na Expoeste.

Para além de jantar com militantes, Nuno Melo fez um périplo pelas Tasquinhas, tendo estabelecido contato com as várias associações e entidades presentes no local.

O líder do CDS salientou que a concelhia das Caldas da Rainha “é um exemplo paradigmático de militância que nos honra a todos”.

A presença nestes jantares já é habitual para Nuno Melo, inclusive nas Tasquinhas. “A obrigação dos órgãos nacionais do partido é estar junto das bases e dos nossos representantes”, afirmou.

Por outro lado, como é casado com uma caldense, é forte a ligação que tem com as Caldas. “A minha vida está para sempre ligada a este concelho”, adiantou. Na sua opinião, Caldas tem um enorme potencial porque “transporta arte e história”.

Para Nuno Melo, nas próximas eleições autárquicas o CDS continuará a ter um papel importante no distrito de Leiria.

Questionado sobre a possibilidade de existir uma coligação autárquica do CDS com o PSD nas Caldas da Rainha, Nuno Melo referiu que caberá à comissão política local “definir a melhor estratégia”.

A presidente da concelhia, Sofia Cardoso, explicou que já começaram a preparar as próximas eleições, até porque prevê “uma batalha autárquica bastante aguerrida no nosso concelho”.

No entanto, não revelou se o partido se irá apresentar sozinho a eleições nas Caldas ou optará por fazer uma coligação com o PSD.

O JORNAL DAS CALDAS sabe que existem elementos do CDS das Caldas que estão contra a coligação, caso o ex-presidente da Câmara Fernando Costa seja o candidato do PSD à Assembleia Municipal como tem sido falado.

Mais dinheiro para militares

À entrada das Tasquinhas, Nuno Melo referiu-se à reunião que no dia anterior tinha realizado com as associações socioprofissionais militares. Nas negociações estão em causa “aumento de vencimentos, suplementos de apoios em caso de incapacidade ou morte e novas medidas para os antigos combatentes”.

O ministro referiu que “nos últimos anos houve um grande desinvestimento nas Forças Armadas, que resultaram num quadro crítico e que agora vai começar a ser invertido”, adiantando que “vamos começar pelas pessoas”, para depois realizarem investimentos em todas as outras áreas referentes à Defesa.

Em causa estão aumentos no Suplemento de Condição Militar (de 100 para 400 euros até 2026) e nos vencimentos de praças e sargentos. Passa a existir uma compensação especial por invalidez permanente ou morte (para as famílias dos militares).