Cerca de mil voluntários estão a ajudar as várias coletividades que participam nas Tasquinhas da Expoeste, que decorrem até 11 de agosto e que apresentam os melhores sabores gastronómicas de quase todas as freguesias do concelho.

Na cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, elogiou a participação de tantos voluntários nas Tasquinhas e “a mostrar o que temos de bom no nosso concelho”.

O edil caldense elogiou também o trabalho que as coletividades desenvolvem ao longo do ano em tantos setores, do desporto ao setor social, “que fazem com que o nosso concelho seja um dos mais ‘ricos’ da região nestas áreas”.

O presidente da União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, Nuno Santos, salientou que esta “deverá ser a festa mais popular do concelho” e deixou o desejo que volte a ser um sucesso, principalmente para as associações que estão a participar.

Pedro Marques, em representação do presidente da Assembleia Municipal, também sublinhou que este é o evento “que mais gente envolve na sua organização”. No entanto, referiu que “nota-se que cada vez está a ser mais difícil as associações conseguirem constituir equipas e estarem presentes”.

Na sua opinião, isso deve-se ao facto “das freguesias estarem a perder habitantes”. O autarca acha que se devem dar mais condições às pessoas para se fixarem no interior do concelho. Vitor Marques comentou que mesmo nas freguesias em que a população tem aumentado, por vezes também há falta de voluntários para algumas coletividades participarem.

Este ano o evento tem 14 tasquinhas, igual número do ano passado, mas ainda aquém do número de participação antes da pandemia da Covid-19.

AO JORNAL DAS CALDAS, o ex-diretor da Expoeste, António Marques, recordou como esta festa chegou a ter 150 mil visitantes e 24 tasquinhas, exploradas pelas coletividades locais. “O esforço dos voluntários foi sempre enorme”, comentou

O antigo responsável lembrou também que antes da primeira edição houve muitas dúvidas dos responsáveis autárquicos da altura de que este evento poderia ter sucesso. “Mas a partir do primeiro dia foi um grande êxito e até a comunicação social nacional percebeu a importância do evento. Até tivemos diretos na TVI”, recordou.

Entrada gratuita e programação musical

Mais uma vez, a entrada é livre e está garantida muita animação musical. O JORNAL DAS CALDAS volta a estar presente, num stand instalado no primeiro andar do pavilhão.

Para os visitantes está disponível um folheto onde, para além da programação musical, é possível ver as ementas das várias tasquinhas. O coelho da Mata do Porto Mouro, a codorniz grelhada do Landal, o ensopado de enguias do Nadadouro ou os respos com chícharos da Fanadia, mas também o coelho na telha e as bochechas de bacalhau do Monte Olivetti. São muitos os pratos disponíveis.

Hoje, 7 de agosto, realiza-se um lanche convívio para assinalar o Dia do Emigrante. A partir das 16h30 haverá animação com Cátia Sofia. À noite, a partir das 22h00, sobe ao palco a artista caldense Rebeca.

Na noite de 8 de agosto atua Chaparral Band e na sexta-feira, também a partir das 22h00, Cláudia Martins & Os Minhotos Marotos. No sábado à noite vai atuar Adriana Lua e no domingo a banda de tributo aos Queen, “A Kind of Magic”. Ao longo destes dias vão também atuar vários ranchos folclóricos, grupos de dança e outros conjuntos da região. Ao final das noites há também música com DJs.

No centro do pavilhão voltou a ser colocada uma “ilha” para os mais artesãos venderem os seus trabalhos e em volta há dezenas de stands institucionais, de várias entidades do concelho e da região.