A 13.ª edição do Esmaga – Mostra de Artes Visuais já começou. A inauguração decorreu no dia 3 de agosto, na Galeria do Espaço de Turismo das Caldas da Rainha.
A exposição, que se encontra em vigor até dia 31 de agosto, destina-se a mostrar trabalhos de arte contemporânea com várias vertentes artísticas, como pintura, escultura, fotografia, ilustração, desenho, entre outras.
“Os artistas têm todos uma ligação com as Caldas ou são pessoas que estudaram cá na ESAD.CR e ficaram cá a viver”, referiu Nuno Bettencourt, um dos elementos da direção artística.
Anteriormente denominada “Maga”, com open-calls abertas para todos os que quisessem participar, tem agora o nome Esmaga.
Nuno adiantou que a direção artística convida artistas a participar, uma vez que sendo uma exposição de agosto, o objetivo é condensar num único espaço uma mostra de arte contemporânea que esteja relacionada com o universo das Caldas da Rainha e que mostre o tipo de arte que se faz na cidade.
“As pessoas vieram para cá estudar, umas trabalham em artes plásticas, outros em fotografia, outros em design, e criam uma espécie de linguagem plástica e artística contemporânea que se calhar não existe noutro sítio”, reforçou.
Relativamente aos artistas que constam na exposição, João Margarido e Constança, conhecidos como C.Marie e o E.grito, são dois dos artistas que residem e trabalham na cidade criativa da UNESCO, que explicaram a base do seu trabalho exposto nesta mostra.
“Fiz uma série de três telas que se chamam Tempestade e que representam o feminino, a fragilidade, a superação e o crescer com a dor”, contou Constança.
João, por outro lado, apresenta um trabalho que se foca em explorar o movimento e a forma, através da cor: “É como se cada cor tivesse um espaço e caminho dela. Por vezes utilizo elementos mais figurativos que nos remetam a uma ideia mais direta, como são o exemplo flores e plantas, sempre de uma forma primária. Essas formas vêm muito do resultado de exercícios de exploração do movimento enquanto pinto de forma intuitiva e natural”.
A exposição, segundo Nuno Bettencourt, tem crescido ao longo dos anos, com nomes recorrentes, mas também algumas novidades. “Existem ainda alguns que participaram como estudantes na primeira edição e agora estão a mostrar o seu trabalho e isso mostra uma evolução artística tanto na apresentação como no conteúdo artístico”, indicou.
A exposição destaca-se ainda pela sua heterogeneidade e permite mostrar “o mais recente, inovador e contemporâneo que as Caldas conseguem oferecer”.
Divide-se em três espaços: Galeria de Exposições do Espaço Turismo, Museu do Hospital Termal e Lavandaria do Museu do Hospital Termal.
A Esmaga conta ainda com uma feira de autor todos os sábados de agosto, das 10h00 às 15h00, da qual fazem parte, por exemplo, o Grave Coletivo.
O horário da exposição é na galeria de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 13h30 e das 14h00 às 16h00, e sábado das 10h00 às 15h00. O museu do Hospital Termal está aberto de terça a sábado e feriados das 10h00 às 16h00.
Rubi Gamallo acompanha Nuno Bettencourt na direção artística e assegura também a imagem gráfica.
Todos os espaços podem ser visitados com entrada livre.
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