A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens das Caldas da Rainha (CPCJ) realiza no dia 30 de abril, pelas 11h30, no Campo de Rugby de Caldas da Rainha, um evento, na sequência do Mês da Prevenção contra os Maus-Tratos Infantis, com a criação de um laço azul humano.
“Serei o que me deres, que seja amor”, é o slogan desta campanha, que visa “chamar a atenção da comunidade para a urgência de todos, em prevenirmos e combatermos os maus-tratos a que muitas crianças são sujeitas”.
O símbolo do Mês da Prevenção é um laço azul e todos os anos, tanto a comissão nacional como as CPCJ elaboram laços azuis diversos.
Trata-se de uma campanha que tem já grande adesão: para além das CPCJ, o laço azul está nas escolas, centros de saúde, núcleos hospitalares, associações e estabelecimentos comerciais, envolvendo pessoas de todas as idades. Em todo o país, há edifícios e estruturas iluminados a azul durante todo o mês, revelando também um forte empenho dos municípios. Em Caldas da Rainha, o edifício do Centro de Alto Rendimento de Badminton e o Centro Cultural e de Congressos são iluminados na cor azul.
No dia 30, com a colaboração dos alunos das escolas do concelho e outras entidades com competência em matéria de infância e juventude, será criado o laço azul humano. Os participantes devem levar uma roupa azul e elaborar um laço azul, colocando-o num sítio visível.
A história do laço azul remete-nos para 1989, quando uma mulher norte-americana (Bonnie Finney) amarrou uma fita azul na antena do carro, em homenagem ao seu neto, vítima mortal de maus-tratos. Com esse gesto quis “fazer com que as pessoas se questionassem”. A repercussão desta iniciativa foi de tal ordem que abril passou a ser o Mês Internacional da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.
“O Azul funciona para mim como uma constante alerta, para lutar pela proteção das crianças”, afirmou Bonnie Finney.
Esta campanha, que começou como uma homenagem desta avó aos netos, expandiu-se e, atualmente, muitos países usam as fitas azuis, durante o mês de abril, em memória daqueles que morreram ou são vítimas de abuso infantil e também como forma de apoiar as famílias e fortalecer as comunidades, nos esforços necessários para prevenir o abuso infantil e a negligência.
Em Portugal, a campanha, simbolizada pelo laço azul, é amplamente divulgada por todo o território, quer pela Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ), quer pelas CPCJ e entidades com competência em matéria de infância e juventude.
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