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Simulacro de carjacking com detenção de gangue

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Um simulacro de carjacking protagonizado por um grupo dedicado a assaltos a postos ATM foi realizado no dia 12 de março nas Caldas da Rainha, num exercício da Proteção Civil com a PSP e Bombeiros. Foi montada uma barreira policial após perseguição, que permitiu deter o gangue. Houve feridos e inativação de um engenho explosivo.
Momento da detenção

Um simulacro de carjacking protagonizado por um grupo dedicado a assaltos a postos ATM foi realizado no dia 12 de março nas Caldas da Rainha, num exercício da Proteção Civil com a PSP e Bombeiros. Foi montada uma barreira policial após perseguição, que permitiu deter o gangue. Houve feridos e inativação de um engenho explosivo.

No âmbito do Caldex’24, iniciativa que junta diversos agentes de proteção civil, a Avenida General Pedro Cardoso foi palco da simulação do roubo de um automóvel com perseguição pela PSP. Foi montada uma barreira policial e aos três assaltantes foi dada ordem para saírem do carro. Quando estavam a ser detidos, um deles escapou, vindo a ser capturado metros depois, não sem antes usar uma arma branca para ferir um polícia, sofrendo ele próprio ferimentos, o que motivou a intervenção dos meios de socorro dos bombeiros.

Deixou cair uma mochila e suspeitando-se ter no interior um engenho explosivo foi chamada uma equipa de inativação para fazer deflagrá-lo em segurança. Uma equipa de investigação criminal encarregou-se da recolha de indícios.

Em traços gerais, foi esta a história recriada com o envolvimento da PSP e Bombeiros.

O subintendente Hugo Marado, comandante da Divisão Policial das Caldas da Rainha, explicou que “no ano passado optámos por desenvolver um exercício no âmbito de um ataque ativo num estabelecimento de ensino e desta feita foi um roubo de veículo, perpetrado por alguém que já estava a ser investigado e que pertenceria a um gangue de furto de dinheiro de ATM com recurso à explosão dos mesmos”.

“Foram envolvidas várias valências, desde o trânsito, o serviço de patrulha enquanto meio de resposta imediata, em simultâneo com a equipa de intervenção rápida, uma equipa de inativação de engenhos explosivos e segurança em subsolo, e a investigação criminal”.

A ação foi realizada “em articulação com outros agentes de proteção civil, nomeadamente os bombeiros voluntários das Caldas da Rainha, na medida em que tivemos dois feridos, um elemento policial e um dos suspeitos, para além do apoio de um veículo urbano de combate a incêndio”.

O objetivo foi fazer um exercício muito próximo da realidade, possibilitando que a população pudesse acompanhar.

Gui Caldas, coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil das Caldas da Rainha (SMPC), manifestou que pretende-se que num cenário real “estejam mais polidos todos os ângulos do plano que sejam precisos de corrigir”.

A explicação dos procedimentos para a assistência procurou também que “as pessoas reconhecendo o risco fiquem mais despertas para se defenderem dele, e para perceberem que às vezes as coisas não podem ser feitas muito depressa, têm os seus timings, há tempos de espera e de preparação, e as pessoas não podem desesperar porque se os agentes de proteção civil demoram para desenvolver uma ação é porque a segurança é fundamental para todos os operacionais”.

No dia 14, pelas 10h30, na Avenida General Pedro Cardoso, haverá um simulacro de acidente de viação, onde sobretudo os bombeiros vão mostrar os métodos de atuação e desencarceramento.

Anteriormente foram realizados simulacros de evacuação de instituições particulares de solidariedade social em Vidais, na cidade das Caldas da Rainha e nas Mestras, perante incêndios rurais.

As iniciativas inserem-se nas celebrações do dia internacional da proteção civil, um programa que incluiu uma exposição de meios dos bombeiros das Caldas da Rainha, da PSP, da GNR, da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), do SMPC e do Exército, na Expoeste.

Devido à previsão de condições meteorológicas adversas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, foi adiado o simulacro agendado para 9 de março, na Foz do Arelho. A iniciativa simulava um acidente com a necessidade de empenhamento de diversos meios de socorro, nomeadamente dos Bombeiros de Caldas da Rainha, da Capitania do Porto de Peniche, da GNR e da Força Aérea Portuguesa. Deverá ser realizado em abril.

O Caldex’24 é organizado pelo SMPC em conjunto com a ANEPC, os Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, a Polícia Marítima, a PSP, a GNR, o Exército e a CVP, contando ainda com o apoio da Força Aérea Portuguesa, do Instituto Nacional de Emergência Médica e de vários serviços camarários.

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