Os agentes da PSP e elementos da GNR e Guarda Prisional, marcaram uma vigília por melhores condições salariais e de trabalho nesta quinta-feira, pelas 18h30, em frente do edifício da Câmara Municipal de Caldas da Rainha.
É reclamada a valorização da força de segurança nos mesmos moldes do que foi feito com a Polícia Judiciária, considerando haver discriminação não ter sido tomada uma medida idêntica para com os profissionais da PSP, GNR e Guarda Prisional.
No caso dos agentes da PSP, a oportunidade é aproveitada para reclamar melhores condições de trabalho, nomeadamente ao nível das viaturas de patrulha, cuja frota não tem tido grande renovação, colocando em causa a segurança, a qualidade de outros equipamentos de proteção individual e não só e também os ligados à informática, apontando que própria criminalidade evoluiu consideravelmente e não se pode manter os padrões de resposta que havia há dez ou vinte anos.
O protesto prossegue após os agentes locais terem participado noutras ações, nomeadamente na concentração frente ao Parlamento, e numa vigília junto à esquadra das Caldas da Rainha.
A contestação teve início após o Governo ter aprovado, em 29 de novembro, o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da Polícia Judiciária, que, nalguns casos, pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
A ação não deve colocar em causa a cobertura de segurança que vai acompanhar a manifestação de agricultores desde o Bombarral até à cidade das Caldas da Rainha nesta quinta-feira de manhã.
Trata-se de uma marcha lenta organizada pelo Movimento Cívico de Agricultores da Região Oeste, que termina na delegação do Oeste da Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (antiga Zona Agrária das Caldas da Rainha), estando prevista uma paragem no Largo da Feira e circulação pela cidade com máquinas agrícolas e veículos de agricultores.
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