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Masterplan defende a criação do Parque das Termas das Caldas da Rainha

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O Masterplan do Termalismo desenvolvido pelo arquiteto urbanista Luís Bruno Soares defende a criação do Parque das Termas, que junte as duas principais zonas verdes da cidade, que totalizam 30 hectares no seu conjunto.

O Masterplan do Termalismo desenvolvido pelo arquiteto urbanista Luís Bruno Soares defende a criação do Parque das Termas, que junte as duas principais zonas verdes da cidade, que totalizam 30 hectares no seu conjunto.

“Urbanisticamente temos as condições e potencialidades para criar uma centralidade urbana, cultural e de saúde e bem-estar”, adiantou o arquiteto. “Esta é uma visão importante para o futuro da cidade”, uma vez que reforça o papel das Caldas “como uma polaridade turística regional”.

Luís Bruno Soares, que foi o autor do projeto de remodelação da Praça do Comércio, em Lisboa, apresentou esta proposta durante a sessão do congresso do termalismo, a 19 de outubro, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

“Um masterplan é um estudo urbanístico com uma proposta formalizada em plantas, desenhos e plantas de execução”, explicou o autor.

Esta foi a primeira apresentação pública do trabalho que tem estado a ser realizado ao longo deste ano, com o apoio de uma equipa de técnicos da Câmara das Caldas e o acompanhamento do executivo.

Bruno Soares socorreu-se ainda do apoio de especialistas de várias áreas, dos quais salientou Luís de Carvalho, que era diretor técnico das termas caldenses, e o historiador João Bonifácio Serra, ambos falecidos em 2023.

Na sua apresentação, Bruno Soares referiu os objetivos definidos pela Câmara no âmbito da realização deste plano, destacando alguns, como a necessidade de afirmar Caldas da Rainha como cidade termal, criativa e de cerâmica. Em relação ao termalismo, a aposta deverá ser no relançamento da atividade termal, na requalificação do atual Hospital Termal e na construção do Novo Balneário, cuja localização deveria ser definido no estudo.

O documento tem ainda em conta a necessidade de investir no termalismo de saúde e bem-estar, com o desafio de lançar as bases de um futuro centro de investigação de águas termais e recursos hídricos.

A Câmara pediu que fosse tida em conta uma área de cinco hectares, junto do centro da cidade. No masterplan teve-se em conta um território que inclui o Parque D. Carlos I e a Mata Rainha D. Leonor, num total de 30 hectares. “Não há nenhuma cidade média em Portugal que tenha um parque público desta dimensão no seu centro”, salientou, acrescentando que há ainda que ter em conta toda a história adjacente a este espaço e o património edificado existente.

O arquiteto referiu ainda que nas Caldas da Rainha existe um núcleo de equipamentos culturais que é raro encontrar numa cidade desta dimensão, nomeadamente os seus sete museus.

O principal obstáculo à realização deste projeto é o facto de todos estes espaços estarem todos separados fisicamente. “O desafio é criar esta unidade, quer fisicamente, quer conceptual”, referiu o arquiteto, correspondendo ao que sempre existiu historicamente com a ligação de um grande espaço verde ao Hospital Termal.

Vai ser necessário avançar para a criação de um percurso pedonal estruturante central e para a implementação de um novo modelo de mobilidade urbana, ao mesmo tempo que será preciso um modelo de gestão integrada do novo grande parque.

Para o terreno desocupado ao lado da antiga fábrica Bordallo Pinheiro (antiga quinta Martins Pereira), o masterplan prevê a construção do novo balneário termal. Faz parte ainda do plano a reabilitação do Jardim de Água, de Ferreira da Silva, e a reabilitação dos pavilhões do Parque.

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Comentários
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1 Comment

  1. Tiago Simões

    Mais uma vez, só se beneficia uma parte da cidade com este parque… O outro pseudo parque junto ao Cencal, esse ainda está por concluir! Totalmente incompreensível!

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