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Fundador do festival Art&Tur salienta exemplo das Caldas da Rainha nas artes criativas

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A realização do festival Art&Tur nas Caldas da Rainha vai contribuir para a sua notoriedade internacional e ter um impacto muito positivo na economia local, para além de promover o intercâmbio entre “mentes criativas”.

A realização do festival Art&Tur nas Caldas da Rainha vai contribuir para a sua notoriedade internacional e ter um impacto muito positivo na economia local, para além de promover o intercâmbio entre “mentes criativas”.

Essa é a convicção de Francisco Dias, fundador e diretor deste certame. Em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, o responsável salientou que é por causa do “enorme impacto” que este tem tido que o Turismo Centro de Portugal fez questão de estabelecer com o festival uma parceria de longo prazo “com o compromisso de sermos um festival itinerante nesta região”.

Em relação à notoriedade internacional do festival e da cidade onde ele acontece, Francisco Dias destacou que “há um júri internacional de 42 peritos de 22 países de 4 continentes, centenas de filmes provenientes de aproximadamente 50 países e, mais importante, centenas de notícias difundidas em muitos países pelos próprios vencedores”.

Segundo o que foi apurado, cada prémio no festival gera em média 15 notícias. “Multipliquem-se estes números pelos 80 prémios atribuídos e ter-se-á uma ideia do impacto noticioso do festival Art&Tur pelo mundo”, referiu.

Depois, há também um impacto económico direto na hotelaria, na restauração e também no comércio, “uma vez que os convidados e públicos do festival também são consumidores”.

De qualquer forma, considerou que o maior impacto está relacionado “com o ‘contágio’ entre mentes criativas, uma vez que o festival é também um fórum de criatividade e de inovação”. Estas dinâmicas de partilha “são a principal razão de ser do festival, que coloca em interação criativos do audiovisual de muitos países, daí resultando novas ideias para projetos futuros”.

Caldas da Rainha foi uma opção natural para a realização de mais uma edição “atendendo ao facto de ser uma cidade que se destaca pela valorização da criatividade, pela sua aposta no património, na cultura e nas artes populares”.

Francisco Dias sublinhou que Caldas da Rainha é uma cidade invulgar “sendo provavelmente a única cidade portuguesa com menos de 100 mil habitantes que consegue ter, em simultâneo, uma escola de artes, um teatro profissional, vários museus de grande qualidade, um Centro Cultural e de Congressos excelente e com uma programação de grande qualidade, um Silos – Contentor Criativo, uma centena de ceramistas, etc”.

A organização tem vindo a trabalhar com várias destas instituições para gerar novas dinâmicas que põem em destaque a componente do cinema e do audiovisual.

Na opinião deste responsável, o potencial de crescimento do audiovisual do turismo é enorme. “A arte de comunicar uma boa experiência num determinado destino turístico é a arte de contar uma boa história sobre esse destino”, sustentou.

Por isso, vincou que as entidades gestoras de destinos turísticos ou as empresas deste setor devem apostar nas empresas mais criativas, “precisamente naquelas que ganham prémios no festival Art&Tur, que é uma das principais referências neste domínio a nível mundial”.

Francisco Dias defendeu que as câmaras e comunidades intermunicipais devem seguir “o bom exemplo da Entidade Regional Turismo Centro de Portugal que, desde 2016, aposta na promoção audiovisual e que, por isso, vê a sua marca cada vez mais reconhecida a nível nacional e internacional”.

Segundo o especialista, há excelentes empresas de produção audiovisual na região Centro e muitas delas figuram entre as melhores a nível nacional.

No entanto, na Centro de Portugal Film Commission (entidade que organiza o festival) sentem a necessidade de atrair para a região as grandes produtoras internacionais, pois só elas detêm os investimentos volumosos que são necessários para a produção cinematográfica.

Em relação a esta edição, Francisco Dias destacou a grande diversidade de perspetivas e de propostas criativas que, em simultâneo, poderão obter numa simples sessão fílmica do festival.

O organizador salientou ainda a qualidade dos oradores que foram convidados a expor as suas ideias nas mesas redondas e os vários momentos culturais que fazem parte do evento. “O prestígio do festival é agora inquestionável e são inúmeras as empresas e organizações nacionais e regionais do turismo que se esforçam, tentando produzir bons filmes para serem premiados

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