A sétima edição do evento “Tradições da Vila”, que teve lugar na manhã de 7 de outubro, alterou o habitual percurso, com o desfile etnográfico a ter início no largo Frederico Pinto Basto e final no Parque D. Carlos I.
Com passagem pelo Bairro Azul, Rua das Montras e Praça da Fruta, o desfile dos cerca de 180 figurantes terminaria com os seis grupos folclóricos a distribuírem-se pelo Parque, onde tiveram lugar várias de recriações históricas e de vivências do final do século XIX e princípio do séc. XX.
Desde a primeira edição que o objetivo tem sido o de trazer à cidade todas as tradições e formas de viver e do convívio do antigamente. Criado por iniciativa dos grupos de folclore e etnografia do concelho, o projeto tem contado sempre com o apoio da Câmara Municipal e das duas Uniões de Freguesia da cidade.
Segundo Sérgio Pereira, da organização, este ano optaram por concentrar todas as encenações no Parque, porque assim foi possível ter som amplificado. “Muitas vezes ouvia-se mal as recriações que nós fazíamos em vários locais da cidade”, lembrou.
Houve demonstrações de trabalhos do campo, como a descamisada do milho e a chegada os trabalhadores da vindima a casa do patrão para pedir a adiafa, mas também trabalhos domésticos com as lavadeiras, para além das divertidas pulhas, brincadeiras de crianças e cantares do cego.
Do concelho participaram nesta iniciativa os ranchos folclóricos “As Ceifeiras” (Fanadia), “Flores da Primavera” (Guisado), “Os Azeitoneiros” (Alvorninha), “Apanha da Azeitona” (Ramalhosa) e “Danças do Arnóia” (A-dos-Francos). Da Sancheira Grande (Óbidos) participou o rancho folclórico “Estrelas do Arnóia”. Estiveram ainda presentes o Grupo Etnográfico Danças e Cantares da Nazaré e o Grupo de Folclore As Lavadeiras da Ribeira da Lage (Oeiras).
Ao longo da manhã houve ainda uma arruada com quatro grupos de gaiteiros, com início na rotunda da Fonte Luminosa e passagem pelo centro da cidade, concluindo também no Parque.
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