Os seguros mais procurados tanto pelos particulares como pelas empresas são, segundo esta responsável, sempre os “obrigatórios”. Nos particulares são “o auto ou o multirrisco habitação, quando é propriedade horizontal”. Nas empresas, os “acidentes de trabalho e o seguro de responsabilidade civil”, revelou.
“Apesar de o mercado estar a mudar, tanto as empresas como os particulares procuram seguros para os proteger em determinadas fatalidades”, referiu, acrescentando que “o seguro de saúde começou a ser muito procurado”. “Com todas as dificuldades que o SNS atravessa, as famílias querem ter certezas, rapidez e garantia de tratamento adequado em caso de doença”, relatou. “É um seguro muito valorizado por qualquer colaborador e para as empresas ajuda a combater o absentismo laboral por doença”.
A gerente da JNS Seguros destacou os seguros que protegem a vida, nomeadamente o “seguro de vida e de acidentes pessoais, porque a velha máxima de que os acidentes não acontecem só aos outros é real, também nos acontecem a nós”. “E os seguros servem para em determinadas alturas da nossa vida tornarem-na mais fácil”, vincou.
A responsável realçou ainda o seguro habitação, “uma área importante e por vezes pouco valorizada”. “Com o preço da habitação cada vez mais alto, é um dos seguros que protege os bens mais preciosos que temos atualmente. Seja em caso de fenómenos da natureza, de furto ou em danos por água, os clientes podem ficar descansados porque sabem que vão ser ressarcidos”, apontou.
Para Mafalda Sobreiro, a “confiança é a base de qualquer relacionamento duradouro, e no mundo dos seguros, onde a segurança financeira e a proteção são fundamentais, a confiança é ainda mais crucial”. “A proximidade e a transparência ajudam a construir essa confiança porque os clientes querem saber exatamente o que estão a adquirir com o seu seguro, quais são as coberturas, as exclusões, os prazos e como funcionam os processos de sinistros”, declarou. “Além disso, uma cultura de proximidade envolve entender as necessidades individuais dos clientes”, acrescentou.
Segundo a gerente, o setor dos seguros enfrenta vários desafios, como o avanço “rápido da tecnologia, com a inteligência artificial, e a análise de dados em grande escala que pode alterar fundamentalmente a forma como as seguradoras operam”. “A adaptação a essas mudanças e a incorporação eficiente dessas tecnologias são desafios importantes”, salientou.
A cibersegurança é para Mafalda Sobreiro “algo a ter em conta para o futuro”. “Com o aumento das transações online, as ameaças cibernéticas tornam-se mais sofisticadas. Enfrentamos o desafio de desenvolver políticas de seguro eficazes para proteger os clientes contra os riscos cibernéticos”, contou.
A responsável referiu ainda que o “aumento dos eventos climáticos extremos e os desastres naturais colocam desafios significativos para as seguradoras, a avaliação e a gestão eficaz dos riscos tornam-se cada vez mais importantes”.
“As companhias de seguros precisam de inovar para oferecer soluções mais personalizadas, ajustadas às necessidades específicas de cada cliente e ao mesmo tempo proporcionar uma experiência do cliente mais fluída e eficiente”, concluiu.
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