No âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”, que trouxe o governo ao distrito de Leiria durante dois dias, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, visitou, a 20 de setembro, as instalações do Teatro da Rainha, nas Caldas da Rainha, e da associação Osso Coletivo, em São Gregório.
Estas associações foram escolhidas porque ambas receberam verbas do Programa de Apoio Sustentado 2023-2026, da Direcção-Geral das Artes.
Acompanhado pelos autarcas locais, mas também por Susana Menezes, da Direção Regional de Cultura do Centro, e do diretor geral das Artes, Américo Rodrigues, o governante pôde conhecer o trabalho destas duas entidades.
A visita começou na sala Estúdio do Teatro da Rainha, onde decorria um ensaio de “Antigonick”, peça de Anne Carson com estreia agendada para novembro. Nessa altura, o ministro teve a oportunidade de assistir não só a uns minutos de ensaio, como de conhecer parte da equipa.
Fernando Mora Ramos, diretor do Teatro da Rainha, descreveu o historial desta entidade, referindo também os princípios gerais do Centro de Experimentação Dramática e de Formação que querem desenvolver, com a promoção de várias oficinas teatrais, de dramaturgia e literárias.
Foi ainda apresentada ao governante a maqueta do edifício sede do Teatro da Rainha, projetado para a Praça da Universidade e cujas obras de construção se encontram suspensas.
Em São Gregório o ministro conheceu também as atividades da associação Osso Coletivo, nomeadamente as suas residências artísticas e outros projetos culturais, nos quais têm trabalhado com a comunidade local.
Há cinco anos naquela aldeia do concelho das Caldas, a associação tem vindo a ter um trabalho intenso com a escola e as crianças que participam em várias oficinas transdisciplinares.
Para o ministro, “é fundamental realizar este género de visitas para tomar conhecimento da realidade das entidades que são financiadas no âmbito dos apoios sustentados à arte”, até porque “houve um crescimento do financiamento bastante significativo”.
Segundo Pedro Adão e Silva, “estas duas entidades caldenses triplicaram o montante de financiamento face ao ciclo anterior”. Por isso, preocupou-se em saber quais os novos postos de trabalho que foram criados na sequência do aumento das verbas. “Pretendemos criar estabilidade no âmbito das relações laborais”, adiantou.
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