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Mais de 8 mil alunos do pré-escolar ao ensino secundário iniciaram as aulas no concelho

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O início do novo ano no concelho das Caldas da Rainha aconteceu na semana passada, com um total de mais de oito mil alunos. Desde 18 de setembro que todas as aulas estão a funcionar. O Programa das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) no 1.º ciclo do ensino básico no concelho das Caldas da Rainha atrasou devido a um “contratempo com a empresa que ganhou o concurso promovido pelo município”, disse a vereadora Conceição Henriques. “Houve um concurso público para as AEC e a empresa que ficou em primeiro lugar não procedeu ao envio dos documentos necessários, o que levou a câmara rapidamente a recorrer à entidade que ficou em segundo lugar”, adiantou a autarca, garantindo que os “horários já estão concluídos e tudo indica que as AEC iniciam a 20 de setembro”.
Aulas na Escola D. João II

Agrupamento Escolas Rafael Bordalo Pinheiro

O Agrupamento Escolas Rafael Bordalo Pinheiro (AERBP) iniciou com 1982 alunos (pré-escolar – 158 crianças; 1.º ciclo – 279 alunos; 2.º ciclo – 71 alunos; 3.º ciclo – 289 alunos; secundário – 691 alunos; secundário profissional – 381 alunos; e EFA – 113 alunos. Tem 195 professores e faltam colocar 10 docentes.

O diretor do AERBP, João Pina, disse que o principal desafio neste ano letivo é uma “maior resiliência por parte dos professores e da direção do agrupamento devido ao elevado número de alunos na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, em contraponto com a limitação dos espaços físicos de sala de aula, e o elevado número de alunos por turma”.

“Embora nos encha de orgulho e sintamos como um reconhecimento do serviço educativo de qualidade que o agrupamento presta à sua comunidade, é também visto por nós, pela falta de espaços físicos de sala de aula, com grande preocupação, uma vez que nos impede de conseguir dar resposta a todas as solicitações e, ao mesmo tempo, nos obriga a ter a lotação da escola acima da sua capacidade máxima”, apontou.

João Pina diz que “implica, obrigatoriamente, uma muito maior dificuldade na elaboração de horários ajustados e adequados às necessidades de alunos, famílias e também de professores”. 

Além do ensino regular, iniciaram com os cursos profissionais de Programador Informático, Técnico de Informática – Sistemas, Técnico de Ação Educativa, Técnico de Audiovisuais, Técnico de Desporto, Técnico de Eletrotecnia, Técnico de Mecatrónica Automóvel e Técnico de Turismo.

 Agrupamento Escolas D. João II

O Agrupamento de Escolas D. João II (AE D. João II) iniciou o ano letivo 2023/2024 com 2040 alunos do ensino regular e 162 professores.

Segundo o diretor do agrupamento, Jorge Graça, a apresentação foi no passado dia 15, mas as aulas começaram no dia 18 “conforme a programação efetuada e com tranquilidade em todos os níveis de ensino”.

O AE D. João II iniciou com as valências habituais: educação Pré-escolar – 374 crianças; 1.º Ciclo do Ensino Básico – 747 alunos; 2.º Ciclo do Ensino Básico – 405 alunos; 3.º Ciclo do Ensino Básico – 515 alunos; PLA – Português Língua de Acolhimento – A1+A2 e B1+B2 – 45 formandos; EFA Escolar B1, B2 e B3 – 30 formandos.

Tem três psicólogas e uma terapeuta da fala. No início do ano letivo, todos os docentes se encontravam colocados, “à exceção do docente de Educação Moral e Religiosa Católica”. “A partir desta data têm surgido Certificados de Incapacidade Temporária para o Trabalho por Estado de Doença, estando a ser substituídos através da reserva de recrutamento e da contratação de escola”, revelou Jorge Graça.

Segundo o diretor, “nas turmas a partir do 2.º ano de escolaridade do 1.º Ciclo do Ensino Básico irá existir uma hora de coadjuvação com um professor de Tecnologias da Informação e Comunicação, para ajudar os alunos no desempenho com as novas tecnologias e com os meios informáticos”. Relembrou que os alunos do 2.º ano de escolaridade “irão realizar provas de aferição utilizando meios digitais”.

Há ainda uma linha de apoio multidisciplinar “online” com horário específico na plataforma de videoconferência zoom, classroom, entre outras para “esclarecimentos e complemento pedagógico (este apoio é uma proposta para todo o ano letivo), das diversas disciplinas do currículo”.

O plano de ocupação plena dos tempos escolares na EB D. João II visa, de acordo com o diretor, “proporcionar aos alunos atividades educativas durante todo o período de tempo em que estes permanecem no espaço escolar”.

“Em primeiro lugar, é dada prioridade ao cumprimento do currículo e dos programas de cada área disciplinar, fazendo com que o número de aulas dadas seja igual ao número de aulas previstas”, explicou. Assim, sempre que seja possível ao docente prever que não pode comparecer à sua aula em determinado dia, deve providenciar no sentido de trocar a sua aula com outro professor da turma, não havendo lugar à marcação de falta. Deve ainda recorrer a um docente da mesma área disciplinar que se disponibilize para lecionar a aula, mediante o respetivo plano, também por troca, sem haver lugar à marcação de falta.

No caso de falta imprevista do docente, no início do ano letivo, cada diretor de turma estabelecerá com os alunos, de acordo com o horário das várias atividades, “os locais para onde estes se devem dirigir no caso da ausência imprevista do professor”.

“A ausência do aluno a tais atividades, dará lugar a falta à disciplina marcada no respetivo horário e os docentes presentes em cada local onde se desenvolvem atividades assinalam a presença dos alunos”, relatou o diretor. “O diretor de turma recolhe essas presenças e marcará as respetivas faltas”, adiantou.

Os locais disponíveis, de acordo com horário a afixar, são a Sala de Estudo (2.º e 3.º ciclo), Centro de Recursos/Biblioteca, Clubes e Atividades, entre outros.

Para Jorge Graça, o “sistema educativo do agrupamento tem vindo, ano após ano, a criar valor, através do desenvolvimento de vários processos, projetos e atividades”. “Temos o dever de continuar a construir “valor”, dando contributos construtivos que convirjam para o “desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua”, salientou.

Perante o desafio, o diretor espera que a todos os membros da “comunidade escolar assumam colocar o seu empenho, volume de trabalho e compromisso ao serviço desta instituição”.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                     Colégio Rainha D. Leonor

O Colégio Rainha D. Leonor (CRDL) iniciou o novo ano letivo com 750 alunos e 68 professores. Segundo a diretora pedagógica, Sandra Santos, o ensino secundário iniciou com seis cursos: Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas, Desporto, Comunicação, Ação Educativa e Intérprete de Dança Contemporânea.

Os professores estão todos colocados. A responsável disse que as “expetativas do novo ano letivo são elevadas, pois atingimos os objetivos para este ano e temos novos projetos que nos motivam a querer fazer melhor”.

O principal desafio para o novo ano letivo são “trabalhar numa escola que sabe lidar com imprevistos diários e só os conseguimos superar com uma equipa docente e não docente coesa, por isso, é necessário continuar a trabalhar na fidelização e estabilidade da equipa”.

Segundo Sandra Santos, “é nossa missão ajudar e preparar os estudantes para os desafios do amanhã. O mundo atual sofre mudanças constantes e o grande motor dessas mudanças é a tecnologia, que alterou a forma como todos trabalhamos, fazemos compras, nos deslocamos, como vivemos e convivemos”.

Reconhecendo a necessidade de trabalhar as competências digitais, de modo a que estas sejam uma mais-valia para o futuro dos alunos e também para potenciar aprendizagens, o CRDL iniciou no ano letivo 2021/2022 um projeto de uso do ipad em contexto de sala de aula.

A disciplina de música tem e-book e existem vários recursos na escola virtual, pois” todos os alunos do 3.º ao 7.º têm licença, mas ainda temos livros”, adiantou.

Escola Técnica Empresarial do Oeste

O novo ano letivo na Escola Técnica Empresarial do Oeste (ETEO) iniciou com 70 professores e 356 alunos.

Segundo Ana Bento, coordenadora da direção pedagógica, o início está a decorrer de forma “tranquila e organizada”, com as aulas a começarem a 12 de setembro para os alunos das turmas de 1º ano, com o módulo integrador. No dia 14 de setembro iniciaram-se as atividades letivas para as turmas dos 2º e 3º anos.

Relativamente à colocação de professores, estão a ultimar a contratualização de “um docente para um total de 300 horas de formação”.

No desenvolvimento do projeto educativo “procuramos promover o sucesso escolar e profissional dos nossos alunos, obtendo-se rácios elevados no que respeita aos indicadores de realização e de resultado”, salientou a diretora pedagógica.

No presente ano letivo a ETEO ministra os seguintes cursos profissionais de nível 4: Profissional de Animador/a Sociocultural, Técnico/a Auxiliar de Saúde, Técnico/a de Audiovisuais, Profissional de Técnico/a de Design de Comunicação Gráfica, Técnico de Gestão, Técnico/a de Massagem de Estética e Bem-Estar, Técnico/a de Multimédia, Técnico/a de Segurança no Trabalho, Técnico/a de Serviços Jurídicos, Técnico/a de Termalismo, Técnico de Turismo e Técnico/a Instalador/a de Sistemas Térmicos de Energias Renováveis.

Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste

O arranque do ano letivo da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO) aconteceu a 18 de setembro com a receção aos novos alunos dos Cursos de Especialização Tecnológica (nível V) em “Gestão de Turismo”, “Gestão e Produção de Cozinha” e “Gestão e Produção de Pastelaria”. Segundo o diretor, Daniel Pinto, foi realizada uma sessão de acolhimento no auditório da escola e no auditório da Câmara Municipal pelo vice-presidente Joaquim Beato e diversos responsáveis de serviços e equipamentos municipais.

A aula inaugural do novo ano letivo será realizada no dia 27 de setembro, no âmbito do Dia Mundial do Turismo, que este ano tem como tema “Turismo e Investimentos Verdes”. Neste dia efetuarão também o acolhimento aos alunos do Curso de Técnico de Cozinha/Pastelaria. A EHTO vai celebrar os seus 17 anos no dia 14 de novembro.

Este ano letivo a EHTO conta com 240 alunos, distribuídos pela formação Inicial nos Cursos de Dupla Certificação – nível IV (10.º, 11.º e 12.º ano) – e Cursos de Especialização Tecnológica (CET – nível V), bem como na oferta de Formação Executiva e Contínua. Conta no total com 45 professores. Falta preencher um pequeno horário de seis horas de matemática.

O principal desafio para o novo ano letivo “é arrancar com o início das obras no edifício da Escola em Óbidos de forma a permitir uma mudança de instalações e, também, o reforço do projeto pedagógico relacionado com o chocolate e com a área da pastelaria”, disse Daniel Pinto.

Cursos de Dupla Certificação (nível IV) – Técnico de Cozinha/Pastelaria e Técnico de Restaurante/Bar, Cursos de Especialização Tecnológica (nível V) – Gestão de Turismo, Gestão e Produção de Cozinha, Gestão e Produção de Pastelaria, Cursos de Formação Executiva – Escanção – Enologia e Serviços de Vinhos, Padaria Avançada, Turismo de Saúde e Bem-Estar, Turismo Literário e Guias Intérpretes Regionais são os cursos da EHTO.

Colégio Frei Cristóvão

O Colégio Frei Cristóvão, em A-dos-Francos, iniciou o novo ano letivo com o 1º ciclo, e 40 alunos e quatro turmas do 1º, 2º, 3º e 4º ano de escolaridade.

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