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1,4 milhões de euros a investir no Bairro Comercial Digital

ACCCRO envolvida em dois projetos que irão promover a transição digital do comércio tradicional

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A ACCCRO – Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste está a “trabalhar em dois projetos que irão dar o salto para ajudar a reforçar as capacidades das empresas em matéria de transição digital, abrindo assim novas oportunidades ao comércio e serviços das Caldas da Rainha e aos consumidores”, disse o presidente da direção da ACCCRO, Luís Gomes.
Bairro comercial Digital tem como objetivo digitalizar a experiência de compra no comércio tradicional

1,4 milhões de euros a investir no Bairro Comercial Digital

Um dos projetos é a candidatura ao programa Bairro Digital, que o município das Caldas da Rainha submeteu em abril de 2022.

Esta é uma candidatura financiada a 100 por cento e o valor do projeto é de cerca de 1,4 milhões de euros a investir totalmente no Bairro Comercial Digital.

“Houve um concurso a nível nacional com a verba de 50 milhões de euros e ficou esgotado e acrescentaram mais 25 milhões. Neste âmbito, preparou-se a candidatura com algumas reformulações, para a segunda fase de acesso ao financiamento em março de 2023. Em agosto de 2023, recebeu-se a notificação de aprovação da mesma, com o respetivo termo de aceitação para assinar. Nós estamos na segunda fase, onde o projeto foi aprovado, mas ficou sujeito à autorização da Comunidade Europeia”, explicou o presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques acrescentando que contam com dois parceiros que é a ACCCRO e a AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste.

“Fomos à apresentação do projeto e à entrega de certificados às primeiras entidades que já têm a verba, no Porto, na passada semana, com a presença do ministro da Economia, e agora esperamos a aprovação para podermos avançar”, adiantou o autarca.

Esta candidatura tem como principal objetivo digitalizar a experiência de compra no comércio tradicional e as estruturas adjacentes, como por exemplo os parques de estacionamento com a identificação dos lugares vagos. Irá criar condições para que o comércio tradicional tenha à sua disposição as mesmas ferramentas que os grandes grupos económicos naquilo que concerne à digitalização. Está ainda projetado um Marketplace online que permitirá virtualização das lojas, lockers que permitirão desfazer o tempo da compra do levantamento dos artigos, entre outras soluções que irão apoiar os comerciantes a digitalizar as suas lojas.

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Luís Gomes destaca a dimensão financeira do projeto Aceleradoras de Comércio Digital

“Vai tornar a cidade mais sofisticada e atrativa, com iniciativas criativas e várias inovações urbanísticas que vão promover a aplicação de tecnologias digitais centradas nas pessoas, criando espaços digitais para a vida urbana”, anunciou o município.

O projeto Bairro Digital terá de ser intervencionado até 2025, em zonas demarcadas da cidade, antecipadamente indicadas pela câmara.

Aceleradoras de Comércio Digital

Aceleradoras de Comércio Digital é o segundo projeto que, no caso do Oeste, a ACIRO – Associação Comercial Indústria e Serviços da Região Oeste é a aceleradora da sub-região e a ACCCRO é a copromotora.

Segundo Luís Gomes, são 1150 empresas abrangidas no Oeste e a associação comercial irá gerir cerca de 600 empresas e distribuir em vouchers para a transição digital mais de 500 mil euros.

O objetivo deste programa é “capacitar as micro, pequenas e médias empresas do comércio, serviços, restauração e similares, no seu desenvolvimento e maturidade digital”, explicou o responsável.

O valor global deste projeto são 5 milhões de euros. “Para o Oeste a ACCCRO vai gerir cerca de 10% do valor nacional e a ACIRO cerca também de 10% do valor nacional, o que significa que estas duas entidades vão gerir cerca de 20% do valor nacional para as empresas”, adiantou.

“É o maior projeto a nível financeiro que a ACCCRO teve na sua história”, salientou Luís Gomes, revelando que o último mandato foi “preparar a associação para se poder candidatar a este tipo de projetos em que é preciso que a estabilidade financeira”.

“A ACCCRO não quer ser só conhecida pela promoção do natal, mas que seja realçada por poder ajudar as empresas na distribuição de fundos comunitários no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência”, referiu.

“As empresas da região terão acesso financiado a serviços do foro digital com vista à sua modernização tecnológica e estímulo à transição digital de micro, pequenas e médias empresas com atividade comercial, bem como à digitalização dos modelos de negócio, que apoiem o investimento em tecnologia ou presença digital dos negócios das empresas, de acordo com o catálogo de serviços (que até ao momento aguar da aprovação).

Para Luís Gomes é “um grande orgulho para as Caldas e para o Oeste que o valor de 5 milhões de euros seja gerido pela ACCCRO e a ACIRO e os vouchers vão ser muito importantes para preparar o comércio tradicional a entrar na era digital”. 

A ACCCRO integrou o processo de candidatura Acelerar 2030 –Para um centro + digital cujo líder é o CEC – Conselho Empresarial do Centro / CCIC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro, e do “qual fazemos parte integrante do consórcio, relativa ao apoio às empresas de comércio para a sua transição digital, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência”. A candidatura foi submetida em outubro de 2022.

Este projeto engloba a NUT II – Centro e envolve a constituição de “Aceleradoras” em todas as sub-regiões

NUT III (8)), respetivamente, Oeste, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Viseu Dão

Lafões, Beira Baixa, Médio Tejo e Beiras e Serra da Estrela. Neste momento já ocorreram várias reuniões globais para a operacionalização do projeto, que deverá estar concluído até ao final de 2025.

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