O artista Carlos Bunga, diplomado em Artes Plásticas pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR), está entre os 120 selecionados para a 35.ª Bienal de São Paulo, no Brasil. Sob o título “Coreografias do Impossível”, a bienal decorre de 6 de setembro a 10 de dezembro.
O título da bienal foi “criado como um convite às imaginações radicais a respeito do desconhecido, ou mesmo do que se figura no marco das im/possibilidades”, segundo um texto da curadoria, que selecionou sobretudo artistas do Brasil. A participação portuguesa é assegurada por Carlos Bunga e Raquel Lima, com apoio da Direção-Geral das Artes.
Carlos Bunga, nascido no Porto, em 1976, e a viver atualmente em Barcelona, desenvolve uma obra de intervenções em lugares escolhidos previamente, que modifica através de materiais do quotidiano como papelão, tinta e fita adesiva.
Vencedor do prémio EDP Novos Artistas em 2003, o seu trabalho é reconhecido pelas instalações de grandes dimensões, elaboradas como estruturas arquitetónicas que muitas vezes destrói em performances, ou até mesmo antes da abertura da própria exposição.
O artista cobriu uma superfície isolante estendida sobre o piso do Pavilhão da Bienal com uma mistura de cola branca e tinta rosa, criando uma nova camada de chão, que se transforma com o passar do tempo, com rachaduras e marcos da temporalidade da obra, convidando o público a tirar os sapatos e a entrar.
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