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Vitor Marques está quase há dois anos à frente da Câmara das Caldas

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O executivo do Vamos Mudar está a preparar um balanço da sua atividade nestes dois primeiros anos à frente da Câmara das Caldas da Rainha, mas, no âmbito de uma entrevista realizada na Frutos, Vitor Marques adiantou alguns dos destaques que faz deste período.

O executivo do Vamos Mudar está a preparar um balanço da sua atividade nestes dois primeiros anos à frente da Câmara das Caldas da Rainha, mas, no âmbito de uma entrevista realizada na Frutos, Vitor Marques adiantou alguns dos destaques que faz deste período.

“Foram dois anos de bastante trabalho”, salienta Vitor Marques, que considera essenciais as medidas que tomaram depois de terem conhecido a fundo a realidade da autarquia.

Estão agora a terminar o organigrama de funcionamento da Câmara que irá refletir “a visão de como queremos que autarquia funcione”, explicou o edil caldense.

Uma das apostas será o de aumentar o número de recursos humanos. Em primeiro lugar, numa ótica de melhor capacitação técnica dos seus quadros. “Nós temos um número muito reduzido de técnicos superiores, se compararmos com outras câmaras de igual dimensão”, comentou.

A 21 de Agosto saiu em Diário da República uma atualização do Regulamento da Organização dos Serviços Municipais da Câmara, mas este caso para fazer “algumas alterações nas unidades do Turismo e dos Eventos”.

Durante estes dois anos o executivo também identificou algumas necessidades ao nível dos recursos humanos e fez algumas contratações, nomeadamente na área social, ambiental e desportiva. Por exemplo, vai ser criado um departamento ligado ao ambiente, para o qual estão a ser contratados especialistas.

Estão ainda a avançar para a contratação de mais motoristas, calceteiros, jardineiros e outros profissionais necessários para a área da manutenção e serviços. “As equipas estão a ser organizadas de forma a trabalharem de forma mais assertiva”, adiantou ainda.

Outra aposta tem sido na digitalização dos serviços e na gestão documental. Por exemplo, em breve os processos de obras vão poder dar entrada de forma apenas digital.

Em Outubro vai ser apresentado o Masterplan do Termalismo, que está a ser elaborado pela empresa Bruno Soares Associados. No âmbito dos financiamentos comunitários do programa Portugal 2030, o município pretende alocar no termalismo uma parte importante da verba destinada às Caldas da Rainha (cerca de 11,5 milhões de euros no total).

A autarquia também apresentou uma candidatura Programa de Apoio ao Acesso à Habitação (1º Direito) e tem uma verba de 2,7 milhões de euros para investir nesta área.

Outros projetos que destaca são a requalificação da entrada norte da cidade e a construção da passagem pedonal junto à estação da CP. Em Janeiro deverá ainda avançar a obra de requalificação do Centro de Saúde, que irá custar mais de dois milhões de euros e terá apoio financeiro do Plano de Recuperação e Resiliência. O PRR permitirá ainda fazer obras estruturais na escola secundária Raul Proença e na EBI de Santa Catarina, para os quais já existem projetos.

De qualquer forma, Vitor Marques salienta que a principal missão tem sido a de “arrumar a casa e consolidar todos os passos que demos até aqui”.

Câmara quer envolvimento do Estado central na Frutos

Vitor Marques mostrou-se também muito satisfeito com os resultados de mais uma edição da Frutos “quer em número de participantes, quer na forma como tudo correu”.

Desde o ano passado que a feira se dividiu em dois espaços distintos, nomeadamente uma para os expositores e área de restauração, e outro para os espetáculos e animação noturna. “Em ambos os espaços houve sempre bastante gente. Tanto de caldenses como também de turistas e pessoas da região”, salientou.

Segundo o presidente da Câmara, este ano estiveram o dobro de expositores relacionados com a fruta, mas querem ainda que existam mais.

O edil caldense salientou a importância deste certame para a economia caldense. “A agricultura tem um peso significativo na economia do nosso concelho e esse peso tem vindo a aumentar, nomeadamente na agricultura intensiva, o que aumenta o número de trabalhadores na esta área”, referiu.

A feira pretende promover a qualidade da fruta produzida na região “a qual é ímpar na sua qualidade”.

Em 2024, para além de quererem ter mais fruta exposta e à venda, o município pretende que as entidades públicas nacionais, nomeadamente os ministérios da Agricultura e do Ambiente, se envolvam neste evento. O presidente da Câmara quer também a participação da Comunidade Intermunicipal do Oeste.

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