Durante cinco dias, de 23 a 27 de Agosto, todos os caminhos nas Caldas da Rainha foram dar ao Parque D. Carlos I para mais uma edição da Feira da Fruta. A cidade ganhou uma animação especial, com milhares de pessoas a encherem as ruas do centro e a darem um colorido diferente de dia e de noite.
Este ano a Feira Nacional da Hortofruticultura contou com a participação de 162 expositores e cerca de 80 mil visitantes, dos quais 27 mil estiveram também no recinto dedicado aos concertos, onde a entrada foi paga, com exceção do primeiro dia.
Do setor primário, participaram 36 expositores, muito quais que estiveram a vender as frutas e legumes que produzem na região e também empresas que comercializam tratores, entre outros. A feira teve também 35 stands de artesanato, a maior parte dos quais oriundos das Caldas da Rainha.
Houve ainda 16 espaços de restauração que estiveram sempre em constante atividade, com as filas de clientes a demonstrarem o sucesso da iniciativa. Apesar de ter sido aumentado quase para o dobro esta área, era difícil conseguir mesa para sentar à hora de jantar.
No último dia da feira, o presidente da Câmara das Caldas fez um balanço deste evento à Comunicação Social, mostrando-se muito agradado com os resultados obtidos.
“Quase todos os expositores do ano passado voltaram e tivemos outros que quiseram participar nesta edição, o que resultou num aumento do número de participantes”, referiu o edil caldense, destacando os milhares de pessoas que fizeram questão de ir à Frutos.
Este ano houve várias novidades, nomeadamente em relação às acessibilidades. Os concertos foram traduzidos em simultâneo para língua gestual portuguesa e foi criada uma plataforma elevada para utilizadores de cadeiras de rodas.
Esta plataforma permitiu a que dezenas de pessoas com mobilidade reduzida pudessem assistir de uma forma especial aos concertos. “Houve muita procura e até de pessoas que não precisavam dela”, comentou o autarca.
Todos os concertos encheram o recinto e animação não faltou. No palco principal estiveram Gomo, Chico da Tina, Marisa Liz, Os Quatro e Meia e Fernando Daniel, numa programação que pretendeu agradar a todo o género de público.
Com a venda de bilhetes para os concertos foram arrecadadas receitas de cerca de 120 mil euros. “Não era o mais importante e o município poderia ter assumido esse custo, mas assim esse dinheiro pode ser investido noutras áreas2, referiu o presidente da Câmara, lembrando que quem comprasse o passe pagaria bastante menos.
O orçamento total da Frutos foi de 250 mil euros, não tendo ainda sido apurado o valor total de receitas. “É preciso ter em conta que este evento potencia em muito a economia local”, lembrou.
Vitor Marques fez questão de elogiar a Unidade de Eventos da Câmara das Caldas por ter conseguido organizar o espaço dos concertos de forma a ultrapassar alguns constrangimentos que surgiram o ano passado. Aliás, o presidente da Câmara referiu que esta Unidade é composta por “uma equipa pequena, mas enorme na sua qualidade”.
A sustentabilidade ambiental foi também outro dos compromissos das Frutos, que tem vindo a integrar na sua organização ações concretas de redução do impacto ambiental e medidas de gestão de resíduos. Este ano, a feira esteve integrada no programa “Sê-lo Verde”, promovido pelo Ministério do Ambiente e Transição Energética.
Também o JORNAL DAS CALDAS e a rádio Mais Oeste, do grupo Medioeste, estiveram presentes em stands próprios, realizando reportagens e entrevistas durante todos os dias da feira.
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