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Bazar à Noite mantém o seu público fiel

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Depois de um recorde de inscrições na edição anterior, em Julho, o Bazar à Noite voltou a realizar-se a 26 de Agosto, na Praça da Fruta, no mesmo fim-de-semana da Frutos e mesmo assim manteve um número substancial de participantes.
– Foram várias as propostas artísticas presentes

Depois de um recorde de inscrições na edição anterior, em Julho, o Bazar à Noite voltou a realizar-se a 26 de Agosto, na Praça da Fruta, no mesmo fim-de-semana da Frutos e mesmo assim manteve um número substancial de participantes.

Em Julho, o mercado tinha contado com 80 inscritos e desta vez foram 73, um número acima da média habitual. Tendo em conta que alguns destes artesãos costumam estar na Frutos, o balanço acaba por ser positivo.

“Acabou por ser bom, porque deu para perceber que há uma tendência de crescimento”, considera Nicola Henriques, da organização. Ainda por cima, as condições climatéricas não eram muito favoráveis (principalmente o excesso de vento) e poderiam afastar as pessoas.

Quanto ao facto de estar a decorrer ao mesmo tempo a Frutos, que atrai milhares de pessoas, Nicola Henriques é da opinião que nesta edição foi notória a existência de um público fiel ao Bazar à Noite.

“São principalmente pessoas que estão nesta área ou que são apreciadores e consumidores habituais, que reconhecem o Bazar pela oferta distinta que tem”, salientou.

Sinal da importância do Bazar foi o facto de haver artesãos que se dividiram entre este mercado e a presença Feira da Fruta.

Este foi o caso de Ana Filipa Ferreira, da Infusa, que comercializa infusões e condimentos produzidos nas Gaeiras. Com a ajuda da sua família, conseguiu estar presente nos dois locais ao mesmo tempo.

Desde que criou o seu negócio tem participado em todas as edições do Bazar. “O género de cliente que aqui vem está sempre muito preocupado com o comércio local e a produção sustentável, o que é o ideal para aquilo que vendo”, explicou a empresária. Ao contrário da Frutos, onde as pessoas vão passear e eventualmente podem comprar algo, no Bazar quem lá se desloca sabe o que vai encontrar.

Por outro lado, também considera que o horário é o melhor para este género de mercado. “De edição para edição tem havido melhorias e ultimamente tem havido melhor divulgação, o que se reflete no aumento das vendas”, comentou.

As gémeas caldenses Carolina e Francisca Moniz voltaram a participar neste evento, com a sua marca de bijuteria e artesanato Twiins Handmade. “É dos melhores mercados que existe e temos participado sempre que possível, não só por ser nas Caldas mas também porque há muito convívio e alegria”, revelou Francisca Moniz.

Há quase uma década que começaram a fazer estas peças, desde malas a bijuteria, mas a marca foi criada há cinco anos. No Bazar conseguem sempre fazer muitas vendas e a banca está constantemente com clientes. “Às nem conseguimos respirar com tanta gente. É muito, muito bom”, disse Francisca Moniz.

Também para o artista plástico Nuno Bettencourt o Bazar tem uma componente não só artística e comercial, mas também social. “As pessoas encontram-se aqui e conversam”, referiu.

Como é professor de Impressão na ESAD.CR, é com orgulho que vê muitos alunos e ex-alunos a apresentarem aqui os seus trabalhos.

Desde o início que Nuno Bettencourt tem vindo a participar no Bazar e defende que “a arte tem de vir para rua, seja num bazar ou numa exposição” porque “qualquer artista quer é que as suas coisas sejam vistas”.

Obviamente que, em relação a um mercado, existe o lado mais comercial e por isso no Bazar apresenta obras que mais facilmente poderão ser adquiridas. “Vendemos aqui o que tem um preço mais acessível, para as pessoas poderem comprar”, explicou. Quando alguém se interessa por outros trabalhos do artista, poderá adquirir posteriormente ou fazer a sua encomenda.

“Os bazares têm sempre corrido bem em termos de vendas. Não se conseguem grandes verbas, mas vale sempre a pena vir”, concluiu Nuno Bettencourt.

Para Nicola Henriques acabou também por ser importante fazer este evento ao mesmo tempo que a feira “para disseminar-mos a marca, aproveitar as pessoas que iam para a Frutos e passavam por aqui”.

No entanto, de acordo com os que os participantes transmitiram à organização, as vendas terão descido cerca de 20% em relação à edição anterior. “Mas não deixou de ser satisfatório”, realça Nicola Henriques.

Na sua opinião, também é relevante que as Caldas da Rainha se apresente assim como uma cidade que tem vários eventos a decorrer ao mesmo tempo, cada um com a sua própria identidade. “Há eventos, como é o caso, que podem ser complementares”, afirmou.

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