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Quinta do Gradil lança o primeiro 100% Malbec rosé de Portugal

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É novo no mundo dos vinhos portugueses e foi um desafio para a equipa de enologia da Quinta do Gradil, no Cadaval, pertencente à Região de Vinhos de Lisboa. Trata-se da mais recente novidade na sua gama Saltimbancos: um vinho rosé, 100% Malbec, o primeiro em Portugal, e limitado a 800 garrafas numeradas.
Quinta do Gradil Malbec, vinho rosé 2022, Região de Vinhos de Lisboa

É novo no mundo dos vinhos portugueses e foi um desafio para a equipa de enologia da Quinta do Gradil, no Cadaval, pertencente à Região de Vinhos de Lisboa. Trata-se da mais recente novidade na sua gama Saltimbancos: um vinho rosé, 100% Malbec, o primeiro em Portugal, e limitado a 800 garrafas numeradas.

A Malbec é um tipo de uva francesa, assumindo-se como a principal variedade da região de Cahors. Com origem em França, encontrou ideais condições de clima e solos na Argentina, onde ganhou fama mundial e se tornou conhecida pelos seus vinhos tintos de perfil mais intenso e “selvagem”. No terroir atlântico da Quinta do Gradil, porém, quando bem trabalhada na vinha e na adega, ela transforma-se, oferecendo fruta expressiva e muita elegância, caraterísticas que levaram a assumir o desafio: fazer o primeiro Malbec rosé de Portugal.

“Já trabalhamos com Malbec há vários anos, mas sempre integrado em lote. A enologia tomou a decisão de fazer o primeiro ensaio de isolar a casta para um rosé Malbec. Trabalhada com curto contato com as películas, descobriu-se um rosé com uma personalidade própria, muito frutado e aromático, com cor framboesa, boa estrutura e equilíbrio, perfeita acidez e muito gastronómico”, explica a equipa de enologia da Quinta do Gradil, que diz ter sido uma “muito agradável surpresa”.

Fermentado em cubas de inox, onde estagiou durante seis meses sobre as borras totais, na nota de prova revela ser um vinho ligeiramente rosado na cor. No nariz muito fresco, sugestões de cereja e framboesa, com um final ligeiro a hortelã pimenta. Na boca, de bastante volume, mostra-se untuoso, com acidez vibrante e um final ligeiramente apimentado.

O Projeto Saltimbancos nasce de ensaios realizados na adega da Quinta do Gradil, que originam vinhos únicos e diferenciadores. Durante a vindima são selecionadas uvas que graças ao seu estado fitossanitário e prova organolética dão indicação de que poderão vir a dar origem a um vinho especial. As uvas são vinificadas separadamente, na Adega de Charme, com todos os cuidados e dedicação. A sua vinificação é acompanhada com especial atenção e caso o resultado obtido seja excecional, sem condescendência, são engarrafados como representantes da Gama Saltimbancos. Claro que se trata de quantidades muito limitadas, nunca mais 300 a 1500 garrafas numeradas, naturalmente a apelar ao apreciador e colecionador exigente.

O rótulo Saltimbancos transporta-nos a 1963, quando Isidoro Maria d’Oliveira – lavrador, homem de cultura e poeta – autor do poema “Saltimbancos”, comprou a propriedade.

O primeiro Malbec rosé de Portugal já está disponível em garrafeiras e lojas especializadas e complementa assim a gama Saltimbancos, onde se inclui um 100% Sauvignon Blanc.

A Quinta do Gradil ocupa uma área de 200 hectares, dos quais 120 plantados com vinha. A sua localização entre a serra de Montejunto e o mar, mas suficientemente afastada deste, permite tirar partido da influência atlântica, determinante para o equilíbrio ácido e frescura dos vinhos, mas, ao mesmo tempo, usufruir de um bom número de horas de sol, importante para a conveniente maturação das uvas.

A argila e o calcário formam a matriz principal dos solos da propriedade, onde se encontra plantada uma grande diversidade de castas, brancas e tintas. Umas são naturais da região ou estão ali aclimatadas desde há séculos, dando origem a vinhos de vincado carácter regional: é o caso das emblemáticas uvas brancas Arinto e Fernão Pires. Outras, são de presença mais recente no local, mas acabaram por se revelar surpresas muito positivas pela forma extraordinária como se adaptaram a este terroir. Aconteceu com as castas brancas Viosinho, Alvarinho e Sauvignon Blanc e a tinta Tannat. Já as variedades Chardonnay, Syrah, Alicante Bouschet ou Touriga Nacional, por exemplo, são uvas “todo-o-terreno”, que na Quinta do Gradil mostram sempre grande consistência qualitativa.

A Quinta do Gradil apresentou uma nova imagem no término de 2020 e, desde então, tem-se posicionado com a assinatura “Sete Séculos de Vindimas”.

Para os que adoram provar bons vinhos, a equipa de enoturismo da Quinta do Gradil realiza diariamente programas de enoturismo e eventos vínicos e, em setembro, recebe muitas famílias e pequenos grupos para a realização de vindimas.

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