O homem de 67 anos, de Vila Real, que nesta terça-feira morreu na praia da Foz do Arelho ausentou-se dos familiares com quem estava acompanhado para ir dar um passeio junto à zona de transição entre a Lagoa de Óbidos e o mar, acabando por o seu corpo aparecer a flutuar para o interior da lagoa, revelou a Autoridade Marítima Nacional.

As circunstâncias em que tal aconteceu são desconhecidas. Na sequência de um alerta recebido por um pescador lúdico que se encontrava naquela zona foram ativados de imediato para o local elementos da Polícia Marítima de Peniche, os Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, o INEM, nadadores-salvadores da associação “Oeste Rescue” e a GNR.

O alerta para esta ocorrência foi dado pelas 13h28, tendo mobilizado dez operacionais e quatro viaturas. Em poucos minutos a vítima foi removida da água para junto ao cais da praia da Lagoa pelos nadadores-salvadores, que iniciaram manobras de reanimação com a colaboração dos bombeiros, que se encontravam com um posto móvel na praia da Foz do Arelho, onde dispõem de mota de água e barco, que não chegaram a ser necessários.

As tentativas para recuperar os sinais vitais prosseguiram até à chegada da equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) das Caldas da Rainha, não tendo sido possível reverter a situação. O óbito foi declarado no local pelo médico da VMER.

O corpo permaneceu na ambulância dos bombeiros até haver instruções do Ministério Público para o corpo ser levado para instalações da capitania, de forma a ser transferido sem a presença de banhistas em redor para o veículo especial dos bombeiros de Óbidos, que transportaram o cadáver para a autópsia, a realizar no Gabinete Médico-Legal e Forense do Oeste, em Torres Vedras, para se apurar as causas da morte – se afogamento, doença súbita ou outra.

O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado para prestar apoio aos familiares da vítima.