A tarde do passado dia 4 foi marcada por vários incêndios no concelho das Caldas da Rainha, sendo os mais problemáticos aqueles que se verificaram na zona das Águas Santas, na União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, no território junto ao concelho de Óbidos, e em Salir do Porto, na União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto, envolvendo no total quatro meios aéreos e aproximadamente duas centenas de operacionais.
O alerta para o fogo em Águas Santas foi dado pelas 17h49 e a intensa coluna de fumo facilmente avistada da cidade das Caldas da Rainha preocupou a população.
Mais uma vez foi atingido povoamento florestal, entrando em resolução pelas 21h08.
No Casal das Marinhas, em Salir do Porto, o alerta foi dado pelas 18h15, passando ao estado de resolução às 19h48.
No mesmo dia tinha havido um foco de incêndio no Vale do Coto, na União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.
Na semana passada o concelho do Cadaval voltou a ser atingido pelas chamas nas proximidades da Serra de Montejunto, o que fez mobilizar meios terrestres e aéreos. Um dos fogos esteve próximo de habitações, mas não chegou a ameaçá-las, e outro obrigou ao corte de uma estrada durante várias horas.
No dia 3, seis meios aéreos, meia centena de viaturas e centena e meia de operacionais foram reunidos em torno da localidade da Póvoa, na freguesia de Cadaval e Pero Moniz, onde ardeu área florestal.
Foi o incêndio mais complicado, para o qual o alerta foi dado pelas 14h30, entrando pelas 17h50 em fase de resolução. As chamas andaram perto de casas.
No mesmo dia, pelas 13h, na Bairrosa, na freguesia de Lamas e Cercal, houve outro incêndio, de menor dimensão, assim como aconteceu pelas 18h15 na Rechaldeira, freguesia do Vilar, abrangendo também a localidade de Rodeio, na freguesia de Vila Verde dos Francos, em Alenquer.
No dia 5, no Cercal, na freguesia de Lamas e Cercal, durante a tarde houve um incêndio que obrigou a GNR a cortar o trânsito entre a Sobrena e o Cercal. No combate às chamas foram envolvidos cinco meios aéreos, centena e meia de operacionais e quase cinquenta veículos. Desde as 13h35 até perto das cinco da tarde a ocorrência esteve em curso. Os operacionais voltariam ao local no dia seguinte devido a um reacendimento.
Ainda no dia 5 foi registado um incêndio em povoamento florestal em Outeiro, na freguesia de Cadaval e Pêro Moniz.
Em julho, a Serra do Montejunto foi fustigada por dois grandes incêndios, o último dos quais chegou a mobilizar treze meios aéreos, mais de meio milhar de operacionais e centena e meia de veículos.
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