Há notícias que nunca deviam ser dadas, apenas porque são completamente desinteressantes e não servem para nada a não ser mostrar a cretinice e a imbecilidade de certos artistas, que sendo de esquerda e comendo dos impostos que o povo paga, deviam saber ser gratos e entender que muitos dos que lhe pagam são merecedores de respeito, porque todas as crenças e toda a religiosidade que vive dentro de cada um de nós merece isso mesmo, respeito.
Independentemente da crença e da fé de cada um, era importante que todos tivéssemos a liberdade de podermos fazer as nossas escolhas sem ónus ou encargos, da mesma forma que devem ser livres, embora respeitosas, as críticas que cada um quiser fazer, porque não é aceitável que a subjectividade de uma escolha eticamente recomendável, possa sequer ser confrontada com a arbitrariedade ou a leviandade da crítica ou da censura gratuita.
A questão que se põe é que num país que produziu Dom Afonso Henriques, Nuno Álvares Pereira, Dom João II e Dona Leonor, que teve Camões, Pessoa e o nosso Bordalo Pinheiro, um País que viu Eusébio e Paula Rego, ouviu Amália e ainda vê Cristiano Ronaldo, para além de centenas de outros Cidadãos, que se distinguiram pelas suas singularidades, pela obra realizada ou por quaisquer outros motivos marcantes para a sociedade, somos obrigados a aceitar a crítica e a ver um indivíduo a estender uma passadeira, que exprime simbolicamente dinheiro, na escada de um palco, com o objectivo de criticar um evento que tem uma dimensão incomensurável, porque ninguém consegue avaliar a responsabilidade que cada um daqueles jovens terá no mundo no futuro, apenas podemos dizer que todos eles vão ter sempre pela vida fora, Cristo nos corações e a esperança de contribuírem para um mundo melhor; e para fechar com chave de ouro, ainda temos que ouvir alguns “experts” dos comentários, dizerem que o que o tal Bordalo II fez, se trata de uma qualquer expressão de arte! Enfim… haja paciência…
Mas não era propriamente deste tema que vos queria escrever hoje umas palavras, queria antes falar-vos da alegria que tem sido, ver centenas de milhares de jovens com este propósito de se aconchegarem a Cristo e à fé cristã. São incríveis as imagens que nos entram em casa nestes dias, mostrando a grandiosidade destas Jornadas Mundiais da Juventude e no essencial a bondade que emana destes jovens, que pretendem encontrar respostas para as suas vidas nos valores da cristandade; e não, não vale a pena à esquerda e aos cépticos invejosos, continuarem com a retórica dos gastos exagerados, não vale a pena insistirem no acessório que neste caso é a Instituição Igreja, os seus defeitos e pecados, foquem-se antes no essencial que é este encontro de corações que comungam dos valores Cristãos e que podem no futuro trazer ao mundo as soluções para os seus maiores problemas.
Hoje, ao ver o que estava a acontecer no Parque Eduardo VII, veio-me à memória o Festival Woodstock em 1969, o espírito “Peace and Love” que tanta falta está a fazer actualmente no mundo inteiro, bem como o espírito de tolerância e de bondade que Cristo ensinou; não que sejam eventos semelhantes, porque não são comparáveis, enquanto no Woodstock a centralidade era a música, aqui temos como fundamento a Cristandade e o amor a Cristo.
Mas ao refletir em tudo isto, surgiu-me uma ideia peregrina, que me causa até uma certa estranheza, não se trata de misturar a política com a religião, mas sim de tentar perceber a razão de certas incongruências que talvez não estejam identificadas e esclarecidas aos olhos dos cidadãos, por isso vos peço que desculpem a minha ignorância e sobre o assunto façam a vossa própria reflexão, que permita encontrar algumas respostas.
Vejamos; cingindo-me apenas ao nosso país, somos um país de cristãos, a maioria da sociedade civil em Portugal são crentes em Cristo e na sua doutrina, ou seja, são inspirados espiritualmente por Cristo, pelo seu humanismo e pelas causas que ele proclamou e nos ensinou.
Por outro lado, enquanto temos uma população maioritariamente cristã, temos um partido cristão cujo eleitorado é minoritário, isto é, temos uma população espiritualmente inspirada pelos valores de Cristo, mas que politicamente se inspira noutros valores que não os de Cristo e da democracia cristã, vá-se lá saber porquê…
É neste admirável mundo de contradições que percebemos as fragilidades que as nossas vidas encerram; o CDS-PP é em Portugal o único Partido Democrata Cristão, e os cidadãos cristãos em Portugal votam noutros partidos em vez de votarem no CDS-PP, não percebo se é por não conhecerem as causas cristãs que só o CDS-PP defende; se é porque não sabem que o socialismo e o comunismo são verdadeiramente incompatíveis com os valores da cristandade, os valores que Cristo nos transmitiu; ou se é ainda porque os outros partidos que prometem a solidariedade pragmática, ainda que quase nunca a pratiquem ou cumpram, se apresentam como mais credíveis, não compreendo.
Apenas percebo e vejo, como todos podem também ver, que entre as promessas políticas de solidariedade de quase todos os partidos, em particular os de esquerda, e as propostas políticas cristãs do CDS-PP, vai uma enorme distância, a distância que impõe a diferença entre fomentar uma sociedade subsidiária e subsídio-dependente, que fabrica pobres mesmo na população activa, que não apresenta uma estratégia nacional que dê aos cidadãos um horizonte de esperança, como acontece com este governo socialista; e a promoção das políticas democratas cristãs defendidas pelo CDS-PP, que fomentam o desenvolvimento e a criação de riqueza; que promovem uma maior equidade no acesso ao elevador social para todos e em especial para os mais jovens; que pretendem fazer a reforma do trabalho/rendimentos; que querem uma melhor prestação dos serviços do Estado, na educação, com uma escola focada em dar prioridade aos interesses dos alunos, mas que respeite e defenda os professores e todos os outros actores envolvidos no processo educativo.
Na administração pública, onde é necessário valorizar e dar melhores condições aos que são essenciais e aos indispensáveis como são os médicos, os enfermeiros, os professores, as forças de segurança e muitos outros profissionais do Estado, e por outro lado, procurar acabar com os desnecessários, que se instalaram em organismos do Estado maioritariamente de cariz local e regional, criados apenas com o objectivo eleitoralista de criar “jobs for the boys”, e que custam muito dinheiro aos contribuintes; políticas cristãs que querem também a urgente reforma da justiça, que como constatamos não é suficientemente célere como devia, e nesse sentido não é justa nem recomendável.
E ainda na saúde, onde por uma mera razão ideológica se presta um péssimo serviço aos cidadãos no acesso a cuidados de saúde, por exclusão do sector privado; não sei mesmo se não deveria ser considerado inconstitucional cobrar impostos a um cidadão a quem o Estado não consegue prestar os serviços que cobra; a quem não é atribuído um médico de família, ou a quem não se prestam cuidados de saúde primários, por falta de condições; ou a quem tem filhos na escola sem professores nalgumas disciplinas prejudicando a aprendizagem.
Enfim, diria que o país que temos sido nestes últimos anos, governados com políticas de esquerda, sem estratégia nem planeamento, são o exemplo acabado da necessidade que Portugal tem de mudar de rumo, dando ao CDS-PP a possibilidade de com as suas políticas democratas cristãs influenciar a governação e fazer um país melhor para todos.
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