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Projeto-piloto inovador quer acabar com as hepatites virais no Oeste

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Um projeto-piloto inovador, que tem como objetivo eliminar as hepatites virais no Oeste Norte, está a ser desenvolvido pela Unidade de Saúde Pública (USP) Zé Povinho do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACES-ON) e tem o apoio da Acompanha – Cooperativa de Solidariedade Social, entidade já com bastante experiência nesta área dos rastreios.
O projeto prevê aumentar os rastreios e criar consultas descentralizadas

Um projeto-piloto inovador, que tem como objetivo eliminar as hepatites virais no Oeste Norte, está a ser desenvolvido pela Unidade de Saúde Pública (USP) Zé Povinho do Agrupamento de Centros de Saúde Oeste Norte (ACES-ON) e tem o apoio da Acompanha – Cooperativa de Solidariedade Social, entidade já com bastante experiência nesta área dos rastreios.

A apresentação desta iniciativa inédita a nível nacional acontecerá a 28 de julho, Dia Mundial contra as Hepatites, no Hotel MH Peniche, a partir das 14h30.

O projeto Hep-ØN – Micro-eliminação das Hepatites Virais no Oeste Norte” será implementado, numa primeira fase, como piloto no concelho de Peniche, sendo avaliado faseadamente o seu escalonamento para os restantes concelhos que constituem o ACES-ON. A escolha de Peniche recai, precisamente, por ser uma região piscatória, com elevada taxa de migrantes e de pessoas com consumos de substâncias ilícitas, envelhecida e empobrecida relativamente ao resto do país.

Pretende-se contribuir para a diminuição de novos casos de hepatites virais (B e C) e para a redução da mortalidade atribuível a estas infeções nos utentes do ACES-ON, através da realização de rastreios, pelo menos uma vez na vida, melhorar a rede de referenciação com os cuidados hospitalares, o tratamento e apoio social e capacitar os profissionais e a população em geral sobre prevenção, diagnóstico e tratamento.

A Organização Mundial da Saúde define como metas a redução da incidência de novas hepatites crónicas em 90 por cento e a mortalidade associada a estas infeções em 65 por cento. De acordo com estas metas, o projeto prevê aumentar em 33 por cento o rastreio ao VHB e VHC na área de influência do ACES-ON, integrando o rastreio sistemático nos procedimentos do ACES-ON até 2024, encaminhar e acompanhar 50 por cento dos utentes com rastreio positivo e iniciar o tratamento a 75 por cento dos doentes.

Pretende ainda formar os profissionais de saúde do ACES-ON relativamente ao tema “hepatites virais” na sua dimensão global, com três sessões de formação anualmente e criar, até ao final de 2023, a consulta descentralizada de hepatites virais no ACES-ON.

Quanto à população alvo deste projeto, pretende-se abranger pessoas que utilizam drogas não injetáveis e injetáveis, dadores de sangue, dadores de órgãos, hemodialisados e de diálise peritoneal, população em situação de reclusão, HSH (homens que fazem sexo com homens), trabalhadores e trabalhadoras do sexo e seus clientes, população sem-abrigo e populações migrantes. A região é caraterizada por uma população migrante oriunda do Brasil, do Leste e da Ásia, em situação irregular, resultando, muitas vezes, em situações de vulnerabilidade socioeconómica.

A gestão do Projeto “Hep-ØN – Micro-eliminação das Hepatites Virais no Oeste Norte” é da responsabilidade da Unidade de Saúde Pública (USP) Zé Povinho (ZP) do ACES Oeste Norte. A gestora do projeto é a médica interna de formação especializada em Saúde Pública, Patrícia Pita Ferreira. A equipa gestora é também constituída por Renato Martins, médico de Saúde Pública na USP-ZP do ACES-ON e vogal do Conselho Clínico e de Saúde do ACES-ON, e por Ana Cristina Pecante, coordenadora da USP-ZP do ACES-ON.

O grupo executor é constituído pelos seguintes representantes: Unidade de Saúde Pública: Carla Lopes (enfermeira da USP-ZP), Cristina Costa (enfermeira especialista em saúde comunitária); Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Peniche: José Manuel Torres (médico de Medicina Geral e Familiar [MGF] e coordenador da UCSP de Peniche), Carlos Lopes Gomes (médico de MGF), Inês Melo Martins (médica de MGF); Unidade de Saúde Familiar (USF) Marés: Rita Meireles Pedro (médica de MGF); USF da Tornada: Rita Rodrigues Moreira (médica interna de MGF); Daniela Louro (médica interna de MGF); USF Rainha D. Leonor: Catarina Perna (médica interna de MGF); USF Bordalo Pinheiro: Patrícia Oliveira (Médica Interna de MGF).

Os interlocutores do projeto representam os cuidados de saúde hospitalares e o apoio social comunitário. Deste modo, os interlocutores são Cristina Teotónio e Madalena Malheiros, respetivamente, diretora do serviço de urgência da unidade das Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste e diretora técnica da Acompanha.

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