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Marcha lenta por hospital juntou 50 carros

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Cerca de cinquenta carros desfilaram na manhã da passada quinta-feira em marcha lenta entre Caldas da Rainha e Óbidos, numa iniciativa de protesto pela decisão do ministro da saúde de construir o novo hospital do Oeste no Bombarral.
Marcha a passar na rotunda de acesso à A8, em Tornada

Cerca de cinquenta carros desfilaram na manhã da passada quinta-feira em marcha lenta entre Caldas da Rainha e Óbidos, numa iniciativa de protesto pela decisão do ministro da saúde de construir o novo hospital do Oeste no Bombarral.

“A defesa intransigente do novo hospital” em terrenos de Caldas da Rainha e Óbidos, em vez do Bombarral, como decidiu o ministro da saúde, e até à sua construção “a requalificação e melhoramento” da unidade atual, levou ao desfile em marcha lenta entre Caldas da Rainha e Óbidos, não ultrapassando a velocidade de 30 km/h.

O grupo de cidadãos designado “Falo pela tua saúde”, que organizou o evento, procurou sensibilizar a população da região para as consequências de localizar o novo hospital do Oeste no Bombarral. Diz que a melhor localização é em terrenos de Óbidos e Caldas da Rainha, recusando aceitar que Caldas da Rainha perca o atual hospital, que “será esvaziado de urgência médico-cirúrgica se o futuro estabelecimento de saúde for no Bombarral”.

Jorge Reis, porta-voz do “Falo pela tua saúde”, declarou que o anúncio do ministro da saúde nas Caldas da Rainha faz com o que concelho “perca aquilo que é a génese da construção da cidade à volta dos cuidados de saúde”. “Estamos a lutar por um hospital em Caldas da Rainha e Óbidos, porque a nossa preocupação é o Oeste Norte, onde passou a ser normal não haver urgência de ortopedia ou medicina interna”, manifestou. 

Na sua opinião, a construção de dois hospitais até era uma hipótese que acabava a luta, “porque há um vazio entre Leiria e Loures, para muita população”. “Mas um hospital no Oeste Norte já tinha sido prometido para as Caldas da Rainha nas compensações da não construção do aeroporto na Ota, quando José Sócrates era Primeiro-Ministro. O Bombarral fará a luta que entender fazer”, sustentou.

Admitindo que o discurso está a endurecer, referiu que “isto já não vai lá com velinhas e está mais que na hora de termos uma intervenção mais musculada”. “É uma luta árdua mas pensamos que teremos sucesso”, concluiu.

No início da concentração esteve presente o presidente da Câmara, Vitor Marques, que manifestou apoio à “mobilização feita por pessoas que não se reveem” na decisão de construir o hospital no Bombarral e “querem mostrar a sua insatisfação”.

A marcha foi participada por vários autarcas e inclusive pelo deputado na Assembleia da República Hugo Oliveira. Apareceram pessoas de várias localidades.

A marcha lenta, acompanhada pela PSP e pela GNR, decorreu sem incidentes.

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