A Associação para o Estudo e Defesa do Ambiente do Concelho de Alenquer (Alambi) assinalou no dia 22 de julho o 24.º aniversário da Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, no Cadaval e Alenquer, enviando uma carta ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), em que expressa a sua posição de protesto pelas recentes plantações de resinosas que o ICNF realizou no Montejunto, pela proliferação dos eucaliptos e pela inexistência de um Plano de Ordenamento e Gestão e de medidas de reabilitação do ecossistema.
A Alambi sublinha que “grandes extensões de resinosas fora do litoral, sem pastoreio, sem a roça de matos, sem a recolha de lenha morta, isto é, sem gestão ativa, são altamente vulneráveis ao fogo, constituem um perigo para as populações residentes, são um investimento económico sem retorno e constituem um ecossistema ideal para alimentar grandes fogos no verão”.
A Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, 24 anos depois da sua constituição, “não tem ainda Plano de Ordenamento e Gestão, o que pode constituir uma dificuldade ao seu ordenamento florestal, nomeadamente às opções de reflorestação”, sustenta a associação.
“Em nosso entender os 1500 hectares do Perímetro Florestal da Serra de Montejunto sob responsabilidade do ICNF não devem ser geridos de forma casuística”, manifesta a Alambi.
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