Existem 8 pontos de DAE distribuídos em diferentes localizações do concelho das Caldas, como no Caldas Sport Clube, Posto de Turismo, edifício da Câmara, Caldas Rugby Clube, Escola Secundária Raul Proença, Escola Técnica Empresarial do Oeste, Alvorninha e na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, que excecionalmente é transferido para a praia da Foz do Arelho na época balnear.
Os equipamentos estão a funcionar desde 2020 nas Caldas da Rainha. A formação destes cidadãos da sociedade caldense já foi feita em 2019 e agora teve que ser revalidada, porque a validade é de três anos.
Segundo Tânia Silva, a médica responsável pelo programa DAE da Câmara das Caldas, cada dispositivo tem que estar conectado a “pelo menos dez operadores, que, em caso de urgência, vão prestar o primeiro socorro à vítima até à chegada da ajuda diferenciada, podendo, nestes primeiros minutos, salvar-lhe a vida”. “Se houver uma paragem cardiorrespiratória os cidadãos têm de ligar 112 a informar e, sabendo as pessoas onde está o DAE, um operador desse local vem com o equipamento e faz o suporte básico de vida”, explicou Tânia Silva, salientando que “não é comum os municípios terem esta quantidade de meios”.
Desde que os DAE estão operacionais “felizmente ainda não houve utilização de nenhum dispositivo, o que é bom sinal”, revelou, a responsável.
Foi no passado dia 15 que se realizou a apresentação pública do Programa Local da DAE do Município nos Paços do Concelho. A apresentação contou ainda com a entrega dos certificados e cartões aos operacionais do equipamento.
Pedro Oliveira, presidente da Associação Salvar – Associação Cívica do Oeste, que promove a formação de Suporte Básico de Vida com DAE, recordou como o projeto surgiu nas Caldas, destacando o enfermeiro Nuno Pedro, que em 2005 era presidente da Salvar e achou que “seria importante que as pessoas das Caldas estivessem mais seguras e falou com o executivo da autarquia sobre o programa”.
“A Salvar foi desafiada para fazer parte deste projeto e organizou toda a formação e permitiu a integração dos primeiros operacionais no programa local de DAE”, explicou, realçando também Tânia Silva, que é o elemento que “mantém este programa de pé”.
Pedro Oliveira referiu que é um esforço grande, de todos os envolvidos, “sobretudo do Município, que mantém, organiza e financia este programa DAE local”.
O presidente da câmara, Vitor Marques, referiu que considera que “cabe à autarquia o papel de difundir esta atividade de forma responsável e coordenada com o INEM, a médica responsável pelo programa e a Salvar”.
O autarca entende ser essencial sensibilizar toda a “comunidade caldense para a pertinência deste programa”. Disse que espera que “nunca seja necessário utilizar o equipamento, mas estamos prevenidos e temos operacionais habilitados para atuar”.
Depois da entrega dos certificados decorreu um simulacro no topo superior da Praça da Fruta, organizado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil das Caldas no âmbito do Programa Local de DAE, de forma a sensibilizar a população para a importância deste projeto,
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