O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro denunciou a exploração a que muitos trabalhadores imigrantes, sobretudo asiáticos, estão a ser sujeitos na zona de Óbidos.
O dirigente sindical António Baião revelou que há trabalhadores que “vivem em situações desumanas”, como “estarem trinta numa casa”.
“Muitos só trabalham à noite, são transportados em carrinhas do local de residência para o local de trabalho para que não tenham contacto com mais ninguém e nem sabemos se estão legalizados no país. Não falam português e nem têm recibo de vencimento”, sublinhou.
Segundo o dirigente sindical, “para alguns destes trabalhadores enviar para os seus países de origem 200 ou 300 euros por mês é uma fortuna, e, por isso, aguentam tudo”.
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