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PCP não quer parceria público-privada para o novo Hospital do Oeste

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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu no passado domingo, na Foz do Arelho, que o novo Hospital do Oeste seja “público e que não se ponha ao serviço de mais uma negociata do privado com as suas as parcerias público-privadas”, pretendendo uma gestão exclusivamente pública.

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu no passado domingo, na Foz do Arelho, que o novo Hospital do Oeste seja “público e que não se ponha ao serviço de mais uma negociata do privado com as suas as parcerias público-privadas”, pretendendo uma gestão exclusivamente pública.

O líder comunista, que discursou na Festa de Verão da Organização Regional de Leiria do PCP, que se realizou no dia 9 de julho, junto do Penedo Furado, baseou a sua comunicação para as cerca de 300 pessoas presentes nos problemas do, país revelando que o maior problema do Governo é “não responder aos problemas dos cidadãos”. A “saúde está como está, os salários estão como estão, há um problema brutal de habitação e sobre isso nada se faz”, relatou.

O responsável realçou as críticas ao Governo e à oposição, acusando o PS, o PSD, o Chega e a Iniciativa liberal de “estarem todos em linha, como os astros, na defesa dos grandes grupos económicos”.

Referindo-se ao chumbo das propostas apresentadas na quinta-feira pelo PCP, na Assembleia da República, para aumentar os impostos sobre “os escandalosos grupos económicos” e para baixar o IVA da eletricidade, do gás e das telecomunicações, o dirigente sustentou que “esta companhia da desgraça lá voltou a estar alinhada”.

Aquisição de comboios para a Linha do Oeste

Quanto a outras questões mais locais o secretário-geral do PCP falou da modernização da Linha do Oeste, revelando que é preciso ir mais longe e adquirir desde logo “os comboios necessários e contratar todos os trabalhadores necessários para que essa linha tenha uma operação como deve ser”. 

Criticou o “pára e arranca da obra” e questionou “o que vale ter uma linha mais moderna se não houver comboios ou pessoas para trabalhar”. 

Sobre o novo Hospital do Oeste e o facto de o ministro ter anunciado a sua localização no Bombarral, Paulo Raimundo declarou que “o importante é que o anúncio passe à concretização”. Quanto à Câmara das Caldas colocar faixas negras nos edifícios municipais em luto pela perda do hospital, o secretário-geral do PCP sustentou que “é normal os caldenses mostrarem a sua indignação face um caminho que contraria a sua vontade”. “A questão da localização não é indiferente, como é lógico, mas o mais importante é que o anúncio passe a concretização e também garantir que não seja mais um negócio”, adiantou.  

O comunista defendeu uma localização que “sirva melhor a população” e um “hospital público e não mais um instrumento ou negócio que envolva o setor privado”. 

Refere que não afasta “parcerias em concreto, mas a questão de fundo é como se vai organizar e como é que vai funcionar”. “Já temos experiências que não são nada positivas de outro tipo de parcerias público-privadas”, afirmou, revelando que a localização é “aquela que sirva melhor a população”.

“Duas lutas importantes que travámos na Nazaré”

Samuel Fialho, membro do executivo da Direção Regional de Leiria do PCP, disse que com iniciativas coordenadas entre os vários concelhos do distrito, o partido “tomou posição e realizou ações de contacto com a população sobre os cuidados de saúde primários e o novo hospital do Oeste, também interviemos aquando do encerramento do serviço de obstetrícia do Centro Hospitalar do Oeste e realizámos uma sessão pública de defesa do Serviço Nacional de Saúde em Alcobaça”.

No plano do direito à mobilidade e ao transporte e defesa do ambiente disse que tomaram posição sobre a Linha do Oeste, que “é urgente colocar ao serviço das populações do distrito”.

Pelo aumento do poder de compra, Samuel Fialho revelou que fizeram ações de contacto “com os produtores, vendedores e clientes dos mercados de Santana, nas Caldas da Rainha, e de Pataias, em Alcobaça, ambas iniciativas com a presença do secretário-geral do partido”.

Abordou ainda lutas importantes que travaram na Nazaré. “A primeira impediu que acontecesse um atentado ao património histórico e cultural do nosso país, com uma obra da Agência Portuguesa do Ambiente que parece estar com muita pressa para gastar ao desbarato os fundos do PRR. Para esta luta juntámos mais de 300 pessoas numa concentração no Sítio da Nazaré e deu resultado. A obra parou e obrigou os responsáveis a repensar o projeto”, revelou.

A segunda luta, segundo Samuel Fialho, foi em Fanhais, também na Nazaré, onde estava prevista a implementação de um parque eólico e fotovoltaico de gigantescas proporções, que “iria arrasar com cerca de 200 hectares de pinhal para a instalação de uma suposta fonte energia verde”. “Imaginem só a ironia de cortar árvores, para produzir energia limpa. Um projeto cozinhado nas costas da população, acertado nos gabinetes entre o grande capital, o Estado e o poder local para – uma vez mais -, ir ao enorme saco de dinheiro do PRR e para concretizar um projeto sem qualquer viabilidade e sentido”, relatou.

“Com a luta de agitação de massas do PCP e da CDU, o projeto parou”, sublinhou, acrescentando que “esta é a prova de que vale a pena lutar”.

A Festa de Verão contou com a música de intervenção de Carlos Vicente.

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A Festa de Verão contou com cerca de 300 pessoas

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