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Fecho temporário da Maternidade nas Caldas criticado por movimento de mulheres

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O encerramento, para obras, da Maternidade do Hospital das Caldas da Rainha e do bloco de partos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e os condicionamentos em mais oito maternidades durante o verão “agudizam a insegurança das parturientes”, comenta o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), organização de âmbito nacional independente de partidos políticos.

O encerramento, para obras, da Maternidade do Hospital das Caldas da Rainha e do bloco de partos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e os condicionamentos em mais oito maternidades durante o verão “agudizam a insegurança das parturientes”, comenta o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), organização de âmbito nacional independente de partidos políticos.

Para este movimento, cujo objetivo central é a luta pela emancipação das mulheres, pela dignidade humana e pela justiça social, “está em causa o direito à saúde das mulheres e a segurança das grávidas nos cuidados de saúde obstétricos e no parto”, para além do “direito das crianças a nascer em segurança”.

O fecho, para obras, da Maternidade do Hospital das Caldas da Rainha e do bloco de partos do Hospital de Santa Maria, entre cinco meses a um ano, respetivamente, “acentua, e muito, os obstáculos no acompanhamento da mulher grávida”.

“Encerrar maternidades no período de férias, um dos mais críticos do ano, marcado pela falta de profissionais e pelo acréscimo de utentes devido ao turismo, tendo em conta as sucessivas dificuldades registadas e conhecidas na Maternidade do Hospital de São Francisco Xavier e na Maternidade do Centro Hospitalar de Leiria, apontadas pelo Governo como alternativas, torna esta opção irrealista e enganadora”, frisa o MDM.

“Do que se conhece, há nestas duas maternidades carências estruturais que serão agravadas com o aumento de utentes”, alerta o movimento, que refere que “o encerramento (total ou temporário) de urgências de obstetrícia, para além de provocarem viagens longas, criam legítimas inseguranças às grávidas e contribuem para a sobrelotação das unidades de saúde em funcionamento”.

“A estratégia do Governo para o SNS tem sido a de tapar grandes buracos com areia, não mudando a política de recursos humanos, semeando descontentamentos nos profissionais e desviando o orçamento da saúde para financiar hospitais privados, como se revela no facto do Governo já ter posto nas mãos de três unidades privadas na Região de Lisboa e Vale do Tejo, de junho até setembro, a assistência às grávidas (no parto)”, contesta o MDM.

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