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Bastonário da Ordem dos Médicos não acredita que o novo hospital seja construído em cinco anos

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Questionado sobre a decisão da localização do novo hospital do Oeste ser no Bombarral, Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos, que participou num evento em Óbidos, disse ao JORNAL DAS CALDAS que “o mais importante é haver uma decisão, que é a construção do novo equipamento”.  
Carlos Cortes está cético quanto ao prazo apontado para a construção

Questionado sobre a decisão da localização do novo hospital do Oeste ser no Bombarral, Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos, que participou num evento em Óbidos, disse ao JORNAL DAS CALDAS que “o mais importante é haver uma decisão, que é a construção do novo equipamento”.  

O bastonário referiu que quando esteve em campanha visitou os três hospitais que fazem parte do Centro Hospitalar do Oeste (Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche) e “os dois primeiros têm condições absolutamente miseráveis e indignas de trabalho para os profissionais de saúde e para os doentes que usufruem dos serviços”.

No entanto, não acredita que “a nova unidade seja uma realidade daqui a cinco anos”. “Conhecemos a realidade do país em termos de obras que estão programadas para acontecer daqui a dois ou três anos e acabam por demorar vinte”, relatou.

Diz que vive na cidade de Coimbra e “há mais de vinte anos que se fala da nova maternidade e a primeira pedra ainda não arrancou e já houve um conjunto de projetos”. “Estou sempre cético quando se promete um novo hospital porque já vimos vários hospitais, até em Lisboa, onde por acaso foi lançada a primeira pedra e depois não houve a segunda”, contou.

Considera que a decisão da construção do novo hospital é “necessária”, mas não conhecendo os pareceres técnicos da melhor localização, aquilo que lhe foi reportado pelos seus colegas é que “mais uma vez quem está no terreno não foi ouvido”.

“Há aqui questões complexas que têm que ser atendidas, nomeadamente as ligadas à proximidade das populações, ao fluxo e circulação dos circuitos dos doentes, que nos pode indicar que a solução do ministro da Saúde pode não ser a melhor solução para servir a população”, revelou.

“Estamos mais uma vez com uma decisão infeliz, porque não é baseada em fundamentos técnicos”, sustentou.

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