Em França, a seguir à Geringonça o PS extinguiu-se, por cá ganhou com maioria absoluta.
No dia em que o Partido Socialista francês fez uma geringonça com o Partido “França Insubmissa”, o Partido Comunista e os Verdes, ditou a sua extinção, a França ganhou e os franceses ganharam.
Por cá não tivemos a mesma sorte, por cá vamos ainda estando atrasados em relação aos países do centro da Europa, talvez três décadas e então em relação aos nórdicos talvez cinco ou seis, esta é a nossa triste realidade. Não sei se estávamos adiantados em relação aos de leste, mas também esses a pouco e pouco já nos vão ultrapassando, enfim é o nosso fado…
Talvez estes factos mereçam alguma reflexão, e a que faço pode até não ser a que alguns mais gostam, mas é a minha, a de quem acredita e gostaria que os portugueses acreditassem também que o CDS-PP faz muita falta a Portugal.
Ou os franceses são “parvos” e nós somos uns “espertalhões”, ou então é ao contrário; eu acredito mais na segunda hipótese, as evidências dão-nos disso conta e não é pelos casos e casinhos como muitos apelidam as nojices da governação do Partido Socialista, porque não são casos nem casinhos, são sim incompetência, falta de dignidade e de pudor.
É uma vergonha a atuação do governo a que vamos assistindo desde há oito anos, lembro que já quando o PS não tinha maioria absoluta, o país inteiro clamava ao 1º Ministro por várias vezes que demitisse Eduardo Cabrita e ele não o fez, dando um sinal inequívoco de autoritarismo como é seu apanágio, neste contexto, como é que podíamos esperar que agora com maioria absoluta o fizesse com este rapaz das Infraestruturas.
Por outro lado, depois da pouca vergonha que se passou no que eu chamaria de “boîte ministerial do 4º andar”, porque é nas boîtes que por vezes se desenvolvem algumas cenas de pancadaria, não demitir o “encarregado/gerente”, é no mínimo falta de respeito pela representatividade de um povo, mas é o que temos… não sabemos bem nem os porquês nem os contornos que estão por detrás de tal atitude do 1º Ministro, mas sabemos que esta é a identidade socialista na sua mais verdadeira versão, a da mentira, da hipocrisia e da inutilidade, que um dia se Deus quiser, Portugal perceberá para sua sorte.
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