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Feriado Municipal no Bombarral

“Um bom momento para fazer um ponto de situação sobre as conquistas que temos conseguido”

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O JORNAL DAS CALDAS entrevistou o presidente da Câmara do Bombarral, Ricardo Fernandes, sobre as celebrações do feriado municipal.
Ricardo Fernandes, presidente da Câmara Municipal do Bombarral

Feriado Municipal no Bombarral

O JORNAL DAS CALDAS entrevistou o presidente da Câmara do Bombarral, Ricardo Fernandes, sobre as celebrações do feriado municipal.

JORNAL DAS CALDAS: Como vão decorrer as celebrações do feriado municipal do Bombarral?

Ricardo Fernandes: As celebrações do feriado municipal estarão integradas num programa mais vasto do 109.º aniversário do concelho, que teve o seu início no fim de semana de 24 e 25 de junho com duas atividades apoiadas pelo Município. No dia 26, no auditório da Caixa Agrícola do Bombarral, foi apresentado o Plano Estratégico Bombarral 2030, que será um documento estruturante para a gestão municipal e que enquadra as prioridades e os investimentos dos próximos anos.

Nesta quarta-feira, dia 28, véspera do feriado municipal, tem então lugar o já habitual concerto aberto à população da Banda Xeques Orquestra, na Praça do Município, o qual será interrompido pela meia-noite para o também tradicional fogo de artifício. O dia 29, será, então o momento fulcral das celebrações, com toda a programação mais oficial, desde o hastear da bandeira ao som do hino tocado pela Banda do Círculo de Cultura Musical Bombarralense, uma homenagem aos bombeiros que estiveram em missão nos incêndios do Chile no ano transato, e a Sessão Solene propriamente dita, no Salão Nobre, que para além dos tradicionais discursos, integrará, também, a cerimónia de atribuição de medalhas honoríficas.

Segue-se a bênção de um miniautocarro para o Município e de 4 carrinhas de 9 lugares oferecidas às Juntas de Freguesia do concelho, para depois, nas imediações da Praça do Município, ser descerrada a placa toponímica que vem perpetuar o reconhecimento da população do Bombarral a Delmar Domingos Carvalho. Em sequência serão inaugurados os Campos de Padel, junto ao Pavilhão Polidesportivo, e, por fim, é inaugurado o CIGO – Centro de Interpretação do Geoparque Oeste, nas instalações da antiga escola primária, na Rua 6 de outubro.

JC: Este ano qual vai ser o teor do seu discurso aos bombarralenses?

RF: O dia do município é sempre um bom momento para fazer um ponto de situação sobre as conquistas que temos conseguido, o caminho que estamos a percorrer e os objetivos que ainda queremos atingir.

Este mandato tem sido pautado por uma aposta maior na área da ação social, cuja competência já estamos a assumir desde abril, assim como na saúde, cujo auto de transferência foi assinado há dias, mas o trabalho de preparação já se iniciou há muito. Na educação, área cujas competências já foram assumidas há mais tempo, tem havido um acompanhamento cada vez mais próximo e intenso. O domínio da habitação tem sido outro dos focos da nossa ação, com muitas ações preparatórias que irão começar a dar frutos a breve trecho.

Isto, sem esquecer todo o empenho nas obras que estão a terminar, em concreto as antigas instalações do Instituto da Vinha e do Vinho e o Palácio Gorjão, ou as que já se iniciaram, como a Loja do Cidadão, ou prestes a iniciar como a Creche, nas antigas instalações da Escola Primária do Vale Covo.

Mas será também o momento para projetar os próximos tempos, porque grande parte do nosso trabalho é de planeamento. É por isso que já elaborámos o Plano Estratégico Bombarral 2030, a nova Carta Educativa, o Plano Municipal para a Igualdade, o Plano Municipal de Adaptação às Alterações Climáticas, o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o Plano Operacional Municipal da Proteção Civil, a Estratégia Local de Habitação, a Carta Social, e estamos a dias de fechar definitivamente a revisão do Plano Diretor Municipal – PDM. Temos revisto os diversos regulamentos municipais. Temos participado ativamente nas reuniões de contratualização dos Fundos Comunitários do PT2030.

Ou seja, estamos a preparar o Bombarral para os desafios que venham a surgir, nos próximos anos, nas mais diversas áreas.

JC: Num ano marcado pela luta acerca da localização do novo hospital, que balanço faz do posicionamento e afirmação do Bombarral no contexto regional oestino?

RF: Na nossa região há cerca de 300 mil pessoas abrangidas pelo Centro Hospitalar do Oeste que não têm uma única cama em Unidade de Cuidados Intensivos, nem as especialidades médicas convenientes para os dias de hoje, para além da necessidade dos utentes percorrerem distâncias com deslocações de mais de uma hora para as consultas.

A luta por um Hospital para todo o Oeste tem décadas e não é de agora, e tem unido todas as forças políticas. É uma luta para defender o interesse de todas as pessoas do Oeste. Este é um problema demasiado importante para bairrismos ou para se tirar dividendos partidários.

JC: Estamos a caminho do meio do mandato autárquico. Está satisfeito com os investimentos realizados? Qual foi a percentagem de concretização do plano aprovado? O que realça do trabalho efetuado? O que ficou por fazer e o que está projetado ainda ser feito até final do mandato?

RF: Fazendo um balanço apenas deste mandato, devo confessar que estou bastante satisfeito com o grau de concretização, face às condições que temos tido. Obviamente que a vontade de fazer mais está sempre presente, e estão identificadas muitas áreas que carecem de intervenção, mas num cenário em que o mundo se preparava para livrar de uma pandemia e se inicia uma guerra na Europa em que cria um nível de instabilidade tal, que os preços e disponibilidade de matéria-prima fez perigar tudo o que estava em desenvolvimento, considero que temos, ainda assim, com uma gestão rigorosa e de grande proximidade conseguido concretizar os projetos que estavam idealizados e até outras oportunidades que foram surgindo.

Em termos dos grandes desafios para o resto do mandato assentarão sobretudo na concretização da Estratégia Local de Habitação, assim como nos projetos que venham a ser contratualizados no PT2030, em que as nossas principais apostas passam pelos conteúdos da Quinta da Ciência Viva da Pera Rocha, do projeto museológico para o Bombarral, eficiência energética e otimização dos sistemas de abastecimento de água.

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