O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vitor Marques, promete continuar a lutar para que o novo hospital seja construído no seu concelho.
“A decisão anunciada pelo senhor ministro não tem a concordância do município das Caldas da Rainha, vai contra o sentido e espírito de unidade de todas as forças políticas e movimentos da sociedade civil e, sublinhe-se, responsabiliza o próprio, indo contra os interesses do território, da nossa identidade territorial e dos interesses dos cidadãos”, afirma, num comunicado divulgado ontem, 27 de junho.
O autarca considera que “o anúncio desta decisão é verdadeiramente atentatório dos interesses da nossa população e absolutamente lesivo do território de Caldas da Rainha, com fortes impactos negativos de natureza económica e social”.
Como forma de preparar a reunião entre o ministro da Saúde e o Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Oeste, o presidente da Câmara solicitou às diversas entidades um diagnóstico dos serviços de saúde da região e foi elaborado um relatório de toda a informação recolhida.
“Ao invés do esperado, não foi realizada uma reunião aprofundada sobre o estado da Saúde no Oeste, tendo-se assistido a uma reunião em que o senhor ministro da Saúde criou condições para transmitir a sua decisão quanto à localização do novo Centro Hospitalar do Oeste”, lamentou Vitor Marques.
“Importa também relembrar que o senhor ministro se tinha comprometido, verbalmente e por escrito, a consultar, previamente, os Municípios de Caldas da Rainha e de Óbidos antes de tomar qualquer decisão, facto que não se verificou”, refere ainda no comunicado.
A autarquia vai agora analisar o relatório elaborado pelo grupo de trabalho criado para o efeito pelo ministério da Saúde, em conjunto com as várias forças políticas e órgãos autárquicos.
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