Entre um total de 144 vinhos e aguardentes vínicas, o júri do concurso “Os Melhores Vinhos da Região Demarcada de Lisboa 2023”, formado por 24 membros das câmaras de provadores da Região dos Vinhos de Lisboa, dos Vinhos do Tejo e dos Vinhos da Península de Setúbal, enólogos, escanções, jornalistas/críticos de vinhos, reunidos no Hotel Royal Óbidos Golf & Spa, distinguiu os melhores da Região Demarcada de Lisboa.
Entre as principais distinções contam-se o Melhor Arinto de Lisboa (Rubigo, Vinho Branco Arinto 2019 DOP Bucelas – Rubigo Wines), top 5 Arintos de Lisboa (Rubigo, Vinho Branco Arinto 2019 DOP Bucelas – Rubigo Wines; QSB, Vinho Branco Arinto 2020, Reserva IGP Lisboa – Sociedade Agrícola Cunha e Folque; Pancas, Vinho Branco Arinto 2022, IGP Lisboa – Quinta de Pancas; Encostas de Xira, Vinho Branco Arinto 2021, IGP Lisboa – Município de Vila Franca de Xira; Confraria, Vinho Branco Arinto 2020, Reserva DOP Óbidos – Adega Cooperativa do Cadaval), o Melhor Vital de Lisboa (AdegaMãe – Vinhas Velhas, Vinho Branco Vital 2019, IGP Lisboa), o Melhor Vinho Branco de Lisboa (Azulejo, Vinho Branco 2022, IGP Lisboa – Casa Santos Lima), o Melhor Vinho ”Leve Lisboa” (Nevão, Vinho Rosado Leve 2021, IGP Lisboa – Adega Cooperativa da Labrugeira), o Melhor Vinho Tinto de Lisboa (Quinta do Gradil, Vinho Tinto Tannat 2021, IGP Lisboa), a Melhor Aguardente Vínica DOP Lourinhã (Quinta do Rol, Aguardente Vínica, VSOP DOP Lourinhã), o Melhor Vinho DOP de Lisboa (Empatia, Vinho Branco Vital 2022, DOP Alenquer – Adega Cooperativa da Labrugeira) e Grandes Ouros (Azulejo, Vinho Branco 2022, IGP Lisboa – Casa Santos Lima; Caves Velhas – Romeira, Vinho Branco 2022, IGP Lisboa – Enoport Wines; Villa Oeiras, Vinho Generoso Branco, Superior DOP Carcavelos – Município de Oeiras).
Foram ainda atribuídas 34 medalhas de ouro e 7 de prata.
A organização foi da Comissão Vitivinícola Regional de Lisboa (CVR Lisboa) e da Confraria dos Enófilos de Lisboa.
Para o presidente da CVR Lisboa, Francisco Toscano Rico, “as expetativas nunca foram tão altas como este ano. A avaliação global do júri confirmou a excelência dos vinhos brancos produzidos na Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa. Nota muito positiva para a grande qualidade dos tintos apresentados a concurso”.
Segundo Francisco Toscano Rico, “o grande sucesso dos Vinhos de Lisboa assenta nesta diversidade de estilos de vinho que nos desafiam os sentidos e nos convidam a partir à descoberta deste território”.
“Este ano quisemos dar um destaque especial a duas castas brancas emblemáticas, o Arinto, casta rainha da Região e que tem em Bucelas o seu solar de origem, e o Vital, casta autóctone de Lisboa que começa a despertar novamente o interesse dos enólogos e uma procura crescente dos consumidores, originando vinhos com um perfil distinto e com uma especial vocação gastronómica. Foram ainda atribuídas distinções especiais para o melhor vinho “Leve Lisboa”, uma categoria de vinho aromáticos, muito frescos e de baixa graduação alcoólica que está a conquistar todos os dias novos consumidores, tendo igualmente sido distinguidas a melhor aguardente vínica DOP Lourinhã e o melhor vinho generoso de Carcavelos, duas jóias da coroa da Região que primam tanto pela raridade como pela qualidade”, referiu.
“Com este concurso celebramos mais uma vez o trabalho dos viticultores de Lisboa e o percurso ímpar da Região, com uma crescente notoriedade e reputação junto dos consumidores e críticos de vinho”, manifestou Francisco Toscano Rico, indicando que as vendas totais em 2022 cresceram mais 5,5 milhões de garrafas, as vendas na restauração nacional registaram aumentos acima dos 100% e os vinhos brancos de Lisboa aumentaram 25%. Por outro lado, “o enoturismo na Região cresce a um ritmo quase frenético”.
A CVR Lisboa é uma associação de caráter interprofissional, tendo por missão assegurar o controlo, a certificação e a defesa, promoção e dinamização do enoturismo dos Vinhos da Região de Lisboa. A Região Demarcada dos Vinhos de Lisboa engloba os Vinhos IGP Lisboa e as DOP de Alenquer, Arruda, Torres-Vedras, Óbidos, Encostas D’ Aire, Aguardente da Lourinhã e Carcavelos, Colares e Bucelas, com um total de 10 mil hectares de vinha certificada, duas mil famílias de viticultores e vendas anuais a totalizar cerca de 66 milhões de garrafas, 80% das quais exportadas para mais de 100 países.
0 Comentários