A Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde definiu que o Serviço de Urgência de Pediatria da unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO) vai permanecer aberto todos os dias, sem interrupção, entre os meses de julho a setembro.
Um plano delineado para o verão, para maximizar os recursos disponíveis, define que na região norte, centro e no Alentejo todos os 21 serviços de urgência de pediatria vão funcionar de forma ininterrupta, mas na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se insere o CHO, dos catorze serviços apenas oito não vão parar, e seis vão estar abertos por turnos ou com constrangimentos.
Na unidade do CHO em Torres Vedras irá admitir doentes entre as nove da manhã e a nove da noite, assim como o Hospital de Loures, que suspende a atividade de sexta-feira a domingo.O Hospital de São Francisco Xavier admitirá até às dez da noite.
O Hospital de Torres Novas suspenderá a atividade ao fim-de-semana de quinze em quinze dias. O Centro Hospitalar Barreiro Montijo suspende das nove da manhã de terça-feira às nove da manhã de quinta-feira (coincidente com a suspensão da atividade do bloco de partos). O Centro Hospitalar de Setúbal suspende das nove da noite de sexta-feira às nove da manhã de segunda-feira, de quinze em quinze dias (coincidente com a suspensão da atividade do bloco de partos).
Na região do Algarve, a urgência de pediatria estará em funcionamento pleno em pelo menos um dos polos – Faro ou Portimão.
É referida a importância de, antes do recurso a unidades de saúde, se contactar previamente o SNS 24 (808 24 24 24). Em situações de emergência, o contacto deve ser feito diretamente para o 112.
De acordo com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde, “os constrangimentos ao regular funcionamento dos serviços de urgência de pediatria ocorriam de forma indesejável, com suspensões não planeadas da atividade, e caso não fossem tomadas decisões de reorganização, o mais natural é que tal se agravasse, com consequências imprevisíveis no atendimento às crianças e adolescentes”.
“Esta situação tem um impacto relevante nas pessoas, que nem sempre possuem informação atempada sobre o seu funcionamento, bem como cria uma ideia de alarme social na população, que afasta os cidadãos e os profissionais do Serviço Nacional de Saúde”, sublinha.
A decisão deste planeamento prende-se com o período de férias (mais intenso nos meses de julho a setembro), com redução da disponibilidade dos profissionais, obrigando a um plano sazonal específico.
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