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Voluntários deram folga ao Quim, sempre presente para os mais necessitados

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“Aquilo que o Quim faz é magia”. A afirmação é de Teresa Serrenho, presidente da associação MVC (Movimento Viver o Concelho), depois de, em conjunto com um grupo de voluntários, ter proporcionado a Joaquim Sá um dia de folga no seu trabalho diário no espaço “Volta a Casa”.

“Aquilo que o Quim faz é magia”. A afirmação é de Teresa Serrenho, presidente da associação MVC (Movimento Viver o Concelho), depois de, em conjunto com um grupo de voluntários, ter proporcionado a Joaquim Sá um dia de folga no seu trabalho diário no espaço “Volta a Casa”.

É importante que se perceba que aqui, para além da comida, há quem tome banho, lave e estende a sua roupa. Há quem dê esta morada quando não tem casa”, explicou a dirigente. Para Teresa Serrenho, só mesmo fazendo “magia” é que Joaquim Sá consegue dar resposta a tanta gente.
Logo no início da iniciativa, Joaquim Sá teve direito a duas folgas, a primeira no dia 9 que correu tão bem que o samaritano pediu que voltassem na segunda-feira seguinte por precisar de resolver alguns assuntos pessoais.
Joaquim Sá aproveitou a sua primeira folga, no dia 9, para ir almoçar a um restaurante vegetariano, onde a proprietária o reconheceu e acabou por lhe oferecer a refeição como reconhecimento pelo trabalho que tem feito. “Pude fazer uma refeição serenamente, com música ambiente e tempo suficiente para apreciar”, contou ao JORNAL DAS CALDAS.
Até calhou bem o dia também porque na escola secundária, onde é assistente técnico, teve um dia muito intenso, entre 8h30 e as 18h45, “com as reuniões de final de ano a decorrerem e ter de preparar as pastas para as reuniões de avaliação”.
Ao final do dia já estava outra vez a preparar o jantar, mas muito satisfeito pelo que o grupo de voluntários tinha feito. “Organizaram-se bem a nível da confeção de alimentos como na limpeza”, salientou.
“É bom ver a integração de vários estrangeiros e portugueses a apoiar a nossa comunidade nas pessoas com mais dificuldades e vulnerabilidades que recorrem a este espaço para fazerem a sua refeição, ou higiene pessoal e tratamento de roupas”, adiantou. Na sua opinião, “com esta experiência, todos saíram mais enriquecidos e felizes”.
Os pratos confecionados são os mesmos que Joaquim Sá definiu para as ementas diárias e de acordo com as receitas que ensinou aos voluntários.
Todos os dias são servidas cerca de 60 refeições a pessoas que só aqui encontram resposta para as suas necessidades.
Há alguns anos que a associação MVC tem vindo a colaborar com o espaço de “Volta a Casa”, contribuindo com algumas máquinas, por exemplo.
No âmbito dessa colaboração perceberam como Joaquim Sá, apesar dos seus compromissos profissionais, estava sempre presente, 365 dias por ano. Pensaram por isso em conseguir condições para que, pelo menos uma vez por mês, pudessem dar-lhe uma folga. Têm por isso um grupo de voluntários que assegura toda a logística para assumir todas as refeições para esse dia. Para isso, são necessárias equipas que garantam a limpeza, a confeção e o serviço, mas também é preciso assumir todas as despesas inerentes para esse dia.
Segundo Teresa Serrenho, a iniciativa “está aberta a integrar todas as pessoas que se queiram juntar e ajudar de alguma forma”. Neste início, tem sido a comunidade estrangeira que escolheu a região Oeste para a sua reforma que mais tem ajudado. “É também uma forma dessa comunidade poder dar algo em troca a Portugal. Canadianos, americanos, irlandeses e ingleses, foram algumas das nacionalidades dos elementos que participaram e que se juntaram a partir do grupo no Facebook “Silver Coast Our Home”.
Segundo Jacqueline White, natural da Zâmbia, querem sentir-se “úteis em Portugal”.
Até haveria voluntários para realizar esta ação mais vezes, mas não há condições financeiras necessárias para o fazer. A associação precisa de 200 euros mensais para manter um dia de folga para Joaquim Sá.
No futuro, gostariam que fossem criadas equipas independentes que possam assegurar o trabalho sem necessitarem de qualquer intervenção direta da associação.
O MVC procura também empresas, associações que queiram trabalhar em parceria, escolas ou instituições que queiram organizar um peditório e contribuir, e donativos institucionais ou particulares.
Quem quiser ajudar pode contactar o telemóvel 933958502 ou o e-mail associacaomvc@gmail.com. As contribuições financeiras podem ser feitas diretamente para o IBAN: PT50004551304026110472418.

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