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Trabalho em rede permite às empresas atingir mercados onde não chegam sozinhas

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O desenvolvimento de negócios de sucesso passa cada vez mais pela partilha entre empresas, escolas, associações e entidades públicas.
Debate do “Business Summit Oeste – Preparar o futuro”

“Business Summit Oeste”

O desenvolvimento de negócios de sucesso passa cada vez mais pela partilha entre empresas, escolas, associações e entidades públicas.

“Business Summit Oeste – Preparar o futuro”, foi o encontro que decorreu no passado dia 2, no auditório da Expoeste, uma organização conjunta da Mais Negócio e da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste, que juntou empreendedores para preparar o futuro da região Oeste.

Esta iniciativa, que iniciou nas Caldas da Rainha, surge para incentivar os empresários a criarem uma nova rede de contactos para as empresas.

A principal mensagem do evento foi a necessidade dos empresários da região trabalharem em rede, adaptarem-se às novas tecnologias e a importância do design na realidade empresarial.

“Criar uma rede de contatos, o chamado networking abre possibilidades de parcerias futuras que podem aumentar o sucesso do negócio”, salientou Luís Abreu, diretor nacional da rede Mais Negócio.

“O trabalho em rede permite às empresas criar escala e chegar a mercados onde não chegam sozinhos”, adiantou.

De acordo com este responsável, o que tem dado mais trabalho é “convencer os empresários a sair da sua zona de conforto e que ganham mais em partilhar aquilo que têm de bom do que esconder aquilo que têm de mau”. “Num mundo que está sempre a mudar é fundamental entidades como associações empresariais e autarquias trabalharem em conjunto para ajudar as empresas”, acrescentou o diretor nacional da rede Mais Negócio.

O “Business Summit” iniciou com João Antunes, da Ordem dos Contabilistas Certificados, que esclareceu os participantes sobre os benefícios fiscais para as empresas.

Seguiu-se um debate liderado por Teresa Leal, diretora do Mais Negócio da Região Oeste e Médio Tejo.

O presidente da câmara das Caldas, Vitor Marques, referiu que “as coisas estão a mudar rapidamente e as empresas têm que acompanhar a informação real”.

O autarca referiu que também o município tem que acompanhar as “mudanças” e que uma das estratégias é apoiar a economia. “Estamos a trabalhar para acompanhar as mudanças e gerar conhecimento que vai ajudar a tomar decisões no futuro e ter melhor capacitação para responder às necessidades dos empresários e a quem queira investir no concelho”, explicou. “Vivemos numa sociedade que está a evoluir onde há demasiados mecanismos e precisamos de respostas rápidas”, adiantou.

Vitor Marques destacou também a importância do trabalho em rede e de ter “parceiros especializados em determinadas áreas”, dando o exemplo da AIRO, que é uma parceira fundamental para as empresas.

2 mil unidades de AL na região

Jorge Barosa, presidente da AIRO, destacou a importância do encontro e da informação dada pelo contabilista para que “as empresas preparem o futuro, conheçam a legislação e saibam todos os benefícios a que têm direito”.

O responsável disse que “a OesteCIM – Comunidade Intermunicipal do Oeste tem um papel importante na economia da região, nomeadamente na discussão das melhores áreas de negócio e nas quais há maior necessidade de investimento”.

O empresário destacou ainda a necessidade de as empresas “trabalharem com as escolas e universidades da região, que proporcionam custos mais baixos”.

O dirigente defendeu ainda que as autarquias façam mais “investimento nas zonas industriais” e que “tenham maiores dimensões” de modo a atrair “empresas mais robustas”.

O presidente da AIRO manifestou alguma preocupação com as novas regras que o Governo quer colocar no Alojamento Local (AL). “Não sabemos ainda o que os políticos vão decidir e aprovar nesse setor”, sublinhou, lembrando que a “região Oeste tem cerca de duas mil unidades de AL e o turismo depende muito desse setor”.

João Santos, diretor da Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha (ESAD.CR), lembrou que “ensinamos os alunos as vantagens do networking” e apontou que a escola “tem várias empresas parceiras, nomeadamente indústrias”.

O diretor sublinhou a necessidade de as empresas valorizarem o “design” e a importância de haver protocolos entre indústria e estudantes, dando o exemplo da Design Factory da ESAD.CR, onde as empresas “apresentam algumas das suas necessidades e os alunos da ESAD.CR e Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar trabalham para encontrar soluções criativas e inovadoras”.

Anunciou também que a ESAD.CR está a trabalhar para criar em outubro ou novembro “cursos de curta duração com créditos em diversas áreas para responder às necessidades da região”. “Vamos trabalhar com a AIRO e será formação que faça sentido para a região nas áreas de design, sustentabilidade, marketing ou contabilidade”, explicou.

O responsável quer que as Caldas se torne uma “referência na formação profissional nas artes digitais para atrair talentos”. É o seu desejo também que alunos “nas áreas digitais da criação fiquem a viver no concelho depois de terminar o curso mas para isso tem que haver indústria nessa área”.

Após a partilha de conhecimentos seguiu-se o “Speed Networking”, onde os responsáveis empresariais puderam estabelecer contactos profissionais num curto espaço de tempo.

Este foi o primeiro “Business Summit” do Mais Negócio, que no mês de junho está a fazer uma digressão pelo país. “É uma forma de encorajar os empresários a falar mais abertamente sobre o seu próprio negócio”, explicou Luís Abreu, revelando que a Mais Negócio tem 500 empresas associadas desde Braga a Faro, e no Oeste são cerca de 40.

O evento finalizou com um jantar no restaurante Paraíso do Coto.

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