O festival Oeste Lusitano, que se realizou de 19 a 21 de maio, no Parque D. Carlos I, voltou um ser um elemento agregador da comunidade caldense, com várias entidades locais a participarem num evento que vai mais além do que apenas divulgar todo o potencial do Cavalo Lusitano e do setor equestre.
Escolas, associações (incluindo o Grupo de Forcados Amadores das Caldas da Rainha) e algumas empresas, entre outras entidades, continuam a dar um colorido especial ao festival, que proporcionam um ambiente de festa constante.
A noite de sábado da 10ª edição do festival ficará gravada na memória dos milhares de pessoas que participaram, pelos movimentos de convívio proporcionados e pelo espetáculo inédito que juntou várias entidades, mais a participação especial de Paco Martos.
O espanhol fez ainda outras apresentações do seu espetáculo com vários cavalos em liberdade, entre outros animais, que deixaram de boca aberta quem assistiu.
Segundo Pedro Columbano, presidente da Associação de Criadores de Puro Sangue Lusitano do Oeste (ACPSLO), ao longo destes anos têm tentado manter um grande nível nos espetáculos apresentados. “O público aderiu em massa ao espetáculo de sábado, que este ano foi fenomenal”, referiu.
Em relação ao número de expositores, este ano houve 73 participantes, com um grande aumento ao nível da restauração. “Achámos que era importante que as pessoas tivessem mais hipóteses de escolha”, explicou Pedro Columbano.
No festival estiveram representadas 31 coudelarias, apresentando dezenas de cavalos lusitanos, e houve 160 conjuntos a participar no concurso hípico de ensino e de saltos.
No concurso de modelos e andamento participaram 30 animais. “Embora possa passar despercebido aos caldenses, este concurso oficial é uma montra do que se faz melhor na criação do cavalo lusitano”, explicou o presidente da ACPSLO.
O desfile equestre deste ano, no domingo de manhã, contou com uma participação inédita de cinco campinos que conduziram sete cabrestos pela cidade. “Convidámos campinos com muita experiência. Para fazer algo assim nas Caldas da Rainha, era preciso que fossem experientes porque, embora fosse tradição nesta cidade, os caldenses estão um bocado ‘adormecidos’ em relação ao que era tradicional”, explicou Pedro Columbano. Os campinos fizeram depois uma breve exibição no picadeiro.
Na opinião de Pedro Columbano, se os primeiros dez anos do Oeste Lusitano já foram muito bons “os próximos dez anos serão ainda melhores”.
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