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Gala dos 120 anos da ACCCRO marcada por homenagens

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A ACCCRO – Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste festejou no passado dia 12 o seu 120º aniversário, numa festa de glamour, elegância e boa disposição no Hotel Sana Silver Coast de Caldas da Rainha.
Os parabéns pelos 120 anos da ACCCRO

A ACCCRO – Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste festejou no passado dia 12 o seu 120º aniversário, numa festa de glamour, elegância e boa disposição no Hotel Sana Silver Coast de Caldas da Rainha.

Para comemorar os 120 anos de existência, a ACCCRO juntou 120 convidados e associados na gala empresarial comemorativa do aniversário. O evento, que relembrou o passado e projetou o futuro da associação, ficou marcado pelas homenagens atribuídas a alguns associados, parceiros, membros da direção e funcionárias da ACCCRO. Na gala foram ainda destacados os “serviços de excelência no comércio tradicional das Caldas que sabe se diferenciar”.

O ator José Ramalho vestiu a personagem de Rafael Bordalo Pinheiro e foi o anfitrião temático que, segundo a direção da ACCCRO, “deu alma à nossa noite”. “A sua presença, boa disposição, interatividade com os homenageados, permitiu que o espetáculo fique na memória de todos e se inscreva na história da comunidade”, referiu.

No final foram cantados os parabéns à ACCCRO e a associação ofereceu serigrafias a todos os presentes.

Qual o Futuro das Associações Empresariais?

Antes do jantar de gala decorreu uma tertúlia com o tema “Qual o Futuro das Associações Empresariais?”, com a participação de diversos convidados representando associações e entidades regionais, moderada por António Salvador, presidente da Assembleia Geral da ACCCRO.

Coube ao anfitrião principal iniciar a tertúlia lembrando que a ACCCRO tem 600 associados que representam diversos setores. “É um modelo associativo que tem por objetivo atuar na defesa dos interesses da classe empresarial, que procura o coletivo, dando aos empreendedores melhores condições para os seus trabalhos. Dessa forma, fortalece o mercado local e também toda a comunidade”, disse António Salvador.

As associações são também um veículo para investimentos, revelando que dentro de um mês irá criar “uma associação com fins turísticos para agregar uma série de pessoas em torno de um único objetivo que é a exploração de um empreendimento turístico”.

Luís Gomes, presidente da direção da ACCCRO, recordou que a instituição está há 120 anos a “defender posições”, apelando aos jovens “a interagir com este tipo de associações”. O responsável destacou ainda a formação que a ACCCRO está a promover, “um setor importantíssimo que pode transformar a vida de uma pessoa, proporcionando mais e melhores oportunidades de trabalho”.

O presidente da Câmara das Caldas, Vitor Marques, disse que “120 é uma marca pesada”, sendo a ACCCRO “uma instituição muito importante na vida das empresas e que soube reinventar-se para dar resposta às diferentes realidades”.

gala acccro 2

Tertúlia com o tema “Qual o Futuro das Associações Empresariais?”

Manifestou que o fundador da ACCCRO, Rafael Bordalo Pinheiro, estaria “orgulhoso da instituição”. O autarca destacou que o município tem uma boa relação com as associações e falou do projeto “Comércio Digital” com a ACCCRO, no valor de cerca de 1,5 milhões de euros.

Jorge Barosa, presidente da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste, referiu que é um grande defensor da FAERO – Federação das Associações Empresariais da Região Oeste. Apelou às pessoas que sejam mais ativas nas associações e que “deem ideias, porque nós estamos aqui em prol da comunidade”.

Ricardo Duque, presidente do conselho de administração da Óbidos Criativa, disse que durante dez anos foi dirigente associativo e elogiou a ACCCRO, que tem estado “ao lado dos empresários”. Criticou o facto de se continuar a trabalhar em “capelinhas”. “Óbidos em 2022 recebeu 3 milhões de visitantes e um milhão foi derivado aos eventos. Não temos alojamento para todas essas pessoas, mas também não precisamos de ter porque contamos com a região”, apontou.

Nicola Henriques, fundador e gestor de operações do SILOS Contentor Criativo, referiu que o futuro passa por trabalhar perto da juventude num território onde as palavras de ordem são “diferenciação, reinvenção, inovação, sustentabilidade, capitação e criatividade”.

Miguel Silvestre, diretor executivo do Parque Tecnológico de Óbidos, falou da falta de mão de obra qualificada. Referiu que é preciso atrair investimento, mas para isso tem de “haver habitação e transportes”.

Rui Vieira, gestor do Cowork Prontos, declarou que o seu estabelecimento tem 12 nacionalidades diferentes e é um local onde “os sonhos ganham forma e onde as pessoas encontram um lar porque acreditamos que devemos cuidar delas”.

Lino Pereira, presidente da Acilis – Associação de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo da Região de Leiria, afirmou que as grandes superfícies estão a matar “o comércio tradicional e que as pessoas perdem o sentido de família a trabalhar horas e aos sábados e domingos”. Deu o exemplo do país vizinho (Espanha), onde as grandes superfícies “fecham ao domingo”.

Carla Simões, gerente da Frutalvor, manifestou existir “um grande associativismo nas grandes superfícies, que conhecem o que os seus clientes querem”, sublinhando que “as pequenas e médias empresas têm que se unir para conseguirem lutar com as “mesmas ferramentas”. Sustentou que a hortofruticultura é dos maiores associativismos do país. “Foi com as marcas de Maçã de Alcobaça e Pera Rocha que conseguimos ganhar visibilidade”, contou, acrescentando que estão “unidos no mercado de exportação”.

Rogério Hilário, vice-presidente da CEC – Câmara de Comércio e Indústria do Centro, disse que os tempos são “complexos e tem que haver mudanças na descarbonização e na sustentabilidade”. Referiu ainda que “cada associação tem o seu ADN e é preciso prepará-las para a transformação digital”.

Mário Carvalho, presidente da Cooagrical – Cooperativa Agrícola, destacou a importância das associações que “reúnem pessoas e entidades em busca de interesses em comum”.

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