A 2º edição do “Happening”, iniciativa do Agrupamento de Escolas Raul Proença (AERP), arrancou este ano com folclore dinamizado pelos alunos do articulado de dança, numa parceria com o Rancho Folclórico e Etnográfico as Ceifeiras da Fanadia”.
Alunos que participaram num concurso de carros miniatura de fórmula 1
Foi no dia 6 de maio que decorreu a iniciativa que juntou em vários locais do centro da cidade múltiplas atividades dinamizadas pelas onze escolas que compõem o AERP. A logística envolveu cerca de mil professores, alunos e entidades.
Robótica, jogos de matemática, música, dança, culinária saudável e voleibol. Estas foram algumas das atividades que professores e alunos do AERP dinamizaram na Praça 25 de Abril e em frente à Câmara. A estas juntaram-se muitas outras, como a educação ambiental ligada à físico-química, exposição do Centro de Formação do Desporto Escolar (canoagem), badminton (desporto escolar) numa parceria com a Federação Portuguesa de Badminton, jogos tradicionais, atuação da Academia de Música de Óbidos e do Conservatório das Caldas, jogos na Rua Miguel Bombarda, canto e desenho na Rua das Montras, num total de mais de duas dezenas de iniciativas.
Em diversas ruas e praças do centro da cidade existiam iniciativas culturais, desportivas e científicas ou de puro entretenimento que mostraram a pujança do projeto educativo do AERP. Havia eventos para todos os gostos.
De acordo com o seu diretor, João Silva, o objetivo foi “levar o agrupamento à cidade e mostrar coisas que se fazem na escola e que a comunidade, por vezes, não sabe nem imagina que fazemos”.
Dança na Rua das Montras
O “Happening” arrancou pelas 10h00 com a dança de folclore. Sérgio Pereira, diretor do Rancho Folclórico e Etnográfico “As Ceifeiras”, explicou ao JORNAL DAS CALDAS que o desafio foi lançado pelo ensino articulado de dança do AERP, que é dinamizado pela Escola Vocacional de Dança das Caldas da Rainha, onde “os elementos do rancho ensinaram os jovens a dançar durante cerca de duas semanas”. “As alunas do 2º e 3º ciclo fizeram pares umas com as outras e nós gravámos a música, que elas praticaram também com as professoras”, relatou, acrescentando dançaram uma “moda de amor, festa e de trabalho que se cantava nos lagares para pisar as uvas”.
“O objetivo foi ensinar os alunos a dançar a música popular e tradicional, mas também a cultura da música e o traje”, disse o diretor do AERP.
Destaque para a robótica, cujos estudantes participam todos os anos em provas nacionais.
Segundo o diretor, cinco alunos do décimo segundo ano participaram pela primeira vez numa final regional na Marinha Grande de um concurso de carros miniatura de fórmula 1, onde construíram um protótipo. Ficaram em 4º lugar.
Badminton
0 Comentários