Festa M80, concerto de Aurea, Feira do Livro, Simpósio de Artes e Festival de Folclore fazem parte da 3.ª edição do “Festival Be Cultura”, evento que que vai decorrer de 28 de abril a 14 de maio, na Praça Damasceno Campos, na Benedita.
A iniciativa, organizada pela Junta da Benedita, Câmara de Alcobaça e Externato Cooperativo da Benedita, visa “a promoção do território da sua restauração e ainda a cultura nas suas formas literária, musical e artística ligando-a ao mundo empresarial local”, afirmou a presidente da Junta de Freguesia de Benedita, Maria de Lurdes Pedro.
O Festival assume-se cada vez mais como um “marco no calendário cultural de todo o concelho de Alcobaça”.
O programa da 3ª edição foi apresentado em conferência de imprensa realizada a 14 de abril, na sede da Junta de Freguesia da Benedita. Além da presidente da Junta, esteve presente Daniel Machado, membro do executivo da Junta, e a vice-presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Inês Silva.
Segundo Maria de Lurdes Pedro, este ano, além de assinalar o 39º aniversário da elevação de Benedita a vila, o Be Cultura conta com bastantes novidades, nomeadamente a primeira edição do Simpósio das Artes e a VIII Mostra de Estágios ECB/Empresarial (com um novo conceito).
Como novidade realiza-se ainda o Festival de Folclore (organizado pelo Grupo Regional de Folclore da Benedita). Estes eventos passam a fazer parte do Be Cultura, tornando este evento “uma verdadeira celebração da identidade cultural e empreendedora da freguesia”, adiantou a presidente da Junta.
O Be Cultura traz à rua a Feira do Livro do Externato Cooperativo da Benedita, que é “uma das mais icónicas no país, que conta com quase duas décadas, de forma a promover o livro, a incentivar a leitura e a dar a conhecer autores e outros artistas”, adiantou Maria de Lurdes Pedro.
O cartaz conta ainda com a atuação da cantora Aurea (12 de maio, 22h00, Praça Damasceno de Campos) e com o regresso da festa M80 (13 de maio, 22h00, Praça Damasceno de Campos), onde a organização espera milhares de pessoas.
Todas as atividades que fazem parte do programa são gratuitas. A organização ainda não divulgou o orçamento, mas para a presidente da Junta “o mês de maio é o garante da estabilidade financeira de muitos estabelecimentos da nossa freguesia precisamente por causa deste evento”. “O retorno é muito importante para toda a comunidade. Todas as ações que promovemos procuram aliar a cultura ao desenvolvimento económico e social”, salientou.
A vice-presidente da Câmara Municipal justificou o investimento num festival que “consegue aliar a cultura literária, os grandes espetáculos musicais, assim como um festival de folclore, um simpósio das artes, entre muitas outras atividades, que envolvem o tecido empresarial da freguesia e permitem dinamizar o comércio local, trazendo gente à vila”.
“Quando se investe num festival de cultura que parte da comunidade educativa e das associações locais, bem como de artistas da freguesia, destinando-se a toda a população, temos de acarinhá-lo”, manifestou, acrescentando que a cultura e a educação são o “substrato de qualquer comunidade, o garante do seu desenvolvimento”. “Não se pode criticar um evento que traz cultura porque a ignorância sai bem mais cara”, frisou a vice-presidente da Câmara.
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