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Gisela Morgado apresentou o seu primeiro livro de poemas “Duplos Sentidos”

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Gisela Morgado apresentou o seu primeiro livro de poemas “Duplos Sentidos", no Café Concerto do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, no dia 6 de abril.
Apresentação do livro no Café Concerto do CCC (foto Pedro Almeida)

Gisela Morgado apresentou o seu primeiro livro de poemas “Duplos Sentidos”, no Café Concerto do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, no dia 6 de abril.

A apresentação da autora esteve a cargo de Ana Margarida Santos, amiga de Gisela Morgado, que traçou o percurso de vida de “uma pessoa simples, boa, carinhosa e atenta ao que a rodeia” e de quem sublinhou “o dom para expor os seus sentimentos de alegria, tristeza e até humor na sua escrita, que deve ser louvado pela generosidade de partilhar connosco os seus poemas”.

“Devido a alguns acontecimentos menos bons a vida dela foi sofrida e consegue transpor esse sofrimento nos seus poemas”, adiantou. 

João Galeano, de nome artístico Jay Seven, leu o poema “Mente Perdida”, da autora, que segundo a amiga “é a escrita que mostra o que se passou com Gisela e o que ela é agora”.

Leu ainda mais dois poemas e no final apelou a todos os presentes a que “não deixem a literatura e poesia morrer”.

Nervosa e um pouco emocionada, Gisela Morgado disse que nunca teve a intenção de editar um livro, mas que a certa altura da sua vida deu por ela com “bastantes folhas já acumuladas” e teve um sonho de enviar para uma editora que, “por meu espanto disse sim”.

Escreveu o percurso da sua vida “através de poemas com desabafos recheados de pensamentos, memórias e sentimentos”, referiu, acrescentando que desde nova “escolheu” um percurso bastante complicado, no qual sofreu “pela vida e por vidas perdidas, muito amadas”.

A autora relatou que desde os seus 13 anos que escreve quadras. Retomou a escrita em 2019, sendo o livro “Duplos Sentidos”, os seus “primeiros oitenta poemas após tantos anos sem escrever”, que se tornaram “num desabar de situações, libertando imagens que ainda tenho da minha vida, ditando a minha própria sentença”.

Recordou a sua mãe, a arquiteta Manuela Morgado, que faleceu em 2013 repentinamente, na sequência de uma doença fulminante, que fez interromper uma brilhante carreira profissional. A vasta obra de arquitetura espalhada por todo o país culminou num enorme empenho na reabilitação urbana.

Gisela Morgado diz que foi com alguma influência da sua mãe que desenvolveu o amor pela escrita.

“Nos poemas falo da minha mãe porque um dos seus sonhos era editar um livro de poemas, que infelizmente foram perdidos no computador”, contou, acrescentando que sabe que ela estaria muito “contente neste momento a ver-me aqui a apresentar o meu livro”.

Questionada sobre o que mais ama na vida, disse que é o seu filho, Ruben, de seis anos.

A autora é colaboradora JORNAL DAS CALDAS onde publica os seus poemas. “Para mim é um enorme orgulho os leitores poderem ler as minhas quadras, onde dou conhecer a minha vida”, declarou.

Estudou Gestão no Politécnico em Leiria, embora não tenha terminado devido a uma fatalidade que psicologicamente a impediu de continuar. Durante a sua vida marcada por algumas turbulências, viveu em vários pontos do país.  

Atualmente Gisela Morgado escreve diariamente como forma de desabafo e tem o sonho de editar o segundo livro de poemas. 

No final a sua amiga de Lisboa, Malu Rodrigues, também leu alguns poemas da autora. 

“Duplos Sentidos” pode ser adquirido em várias papelarias do país, mas também pode ser encomendado à autora através do telemóvel 93 4495751.

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Gisela Morgado escreve diariamente como forma de desabafo (foto Pedro Almeida)
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