O Centro Cultural e Desportivo Relvense, em Relvas, na freguesia de Santa Catarina, acolhe a exposição “Cutelaria: Tradição e Modernidade na Arte da Inovação do Aço”, que depois de ter estado em Alcobaça foi agora inaugurada no concelho das Caldas da Rainha no passado dia 25, permanecendo até 30 de abril.
Trata-se de uma exposição temática, itinerante, dedicada ao percurso histórico e inovativo da indústria da cutelaria produzida em Santa Catarina e Benedita.
Do legado das oficinas de navalheiros à mestria das indústrias cuteleiras, potenciadas há sessenta anos, o cluster Santa Catarina-Benedita é presentemente sinónimo de sucesso e de contemporaneidade. Contemplando um enquadramento histórico e cronológico, é dado enfoque ao percurso implementado pelas oito fábricas integrantes da Associação de Cutelarias de Santa Catarina e Benedita, que tem contado com o apoio da AIRO – Associação Empresarial da Região Oeste.
O certame, organizado pelos Municípios de Alcobaça e Caldas da Rainha, Cutelarias de Santa Catarina e Benedita, e AIRO, conta com a presença das fábricas Ciol, Curel, Icel, Ivo, Nicul, Jero e Lombo do Ferreiro. A entrada é livre.
Após várias décadas de anseios do setor, surgiram, em 2018, as Cutelarias de Santa Catarina e Benedita. Como marca registada conjunta, este grupo de empresas tem como objetivo preservar a memória cutileira dos concelhos de Alcobaça e Caldas da Rainha.
As freguesias de Santa Catarina e da Benedita foram o berço de centenas de cutileiros que, durante décadas e gerações, desenvolveram a sua arte e permitiram o crescimento de diversas empresas.
É o principal cluster de cutelaria de Portugal e um dos cinco com maior relevância a nível mundial.
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