O Teatro da Rainha tem uma atividade intensa no mês de abril, começando com “Ajax, Regresso(s)”, que permanecerá em cena até dia 8.

Este inédito de Jean-Pierre Sarrazac, levado agora à cena por Fernando Mora Ramos, tem como pano de fundo a destruição causada pela guerra e reflete a possibilidade de reconstrução da vida depois dos massacres e da ruína.

A última semana de apresentações tem entradas a três euros, no dia 5 de abril, pelas 21h30, e dia 8, pelas 16h, haverá uma conversa com Carlos Alberto Augusto, compositor e especialista em comunicação acústica, que compôs a banda sonora de “Ajax, Regresso(s)”, e que vem explicar o processo de criação musical para um contexto teatral.

No dia 12 de abril, às 21h30, será a vez de “Molly Sweeney”, do irlandês Brian Friel, uma produção do Teatro das Beiras com encenação de Nuno Carinhas e interpretações de João Melo, Susana Gouveia e Tiago Moreira. Nesta peça, que retrata o processo de recuperação da visão de uma mulher cega desde a infância, segundo Nuno Carinhas, o encenador, “mais do que uma visão pessimista, aquilo que o texto encena é a capacidade coletiva de correctamente distinguirmos o real do imaginário e e aceitarmos os limites incontornáveis da nossa subjectividade”.

Diga 33 – Poesia no Teatro prossegue a sua programação tendo como convidada especial a poeta Rosa Alice Branco, no próximo dia 18, pelas 21h30, na Sala Estúdio do Teatro da Rainha.

A digressão com o “Discurso Sobre o Filho-da-Puta”, de Alberto Pimenta, conta no dia 28, às 21h30, com uma representação em Odemira, no Cineteatro Camacho Costa. São quatro os atores em palco, numa lógica de quarteto instrumental de vozes orientadas pelo compositor Miguel Azguime e encenadas por Fernando Mora Ramos.