O padre Mário Rui Pedras, nascido em Óbidos, foi afastado temporariamente pelo Patriarcado de Lisboa da Paróquia de São Nicolau e Santa Madalena, em Lisboa, por o seu nome constar da lista de abusadores sexuais entregue recentemente pela Comissão Independente.
Mário Rui Pedras foi ordenado padre pelo Cardeal-Patriarca D. António Ribeiro, nas Caldas da Rainha, em 27 de junho de 1982.
Numa mensagem aos seus paroquianos, tornada pública, o sacerdote garante que as imputações “são totalmente falsas” e que se trata de “uma denúncia anónima”. A acusação prende-se com supostos atos cometidos na década de 90, num colégio da periferia de Lisboa.
“Ao longo da minha vida sacerdotal não pratiquei o que quer que fosse de censurável, seja pelo prisma da lei canónica, pelo prisma da lei civil ou da ética comportamental”, sublinha.
O padre queixa-se de que a denúncia anónima “não dá a conhecer a identidade de quem a haja feito; não refere o nome da inventada vítima (quem denunciou anonimamente poderia indicar um qualquer nome); não se indica o local onde os falsos abusos teriam sido perpetrados; não fornece qualquer pista para levar a cabo uma investigação, referindo, por exemplo, o nome de potenciais testemunhas que tivessem algum conhecimento sobre o tema”.
Mário Rui Pedras pondera agora agir judicialmente e espera que o Patriarca de Lisboa tome todas as medidas para que seja apurada a verdade.
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