O Centro Interpretativo de Atouguia da Baleia (CIAB) comemora o seu 11o aniversário com a exposição “A Baleia em Atouguia”,
que inaugura a 31 de março, pelas 18h30.
Promovida pelo Município de Peniche, esta é uma exposição onde se liga história, memória, identidade, história natural,
biologia e conservação e permite um mergulho na herança cultural do território, dentro e fora das portas do pólo museológico.
A mostra aborda a ligação da vila de Atouguia da Baleia com a captura da baleia e a sua importância na afirmação territorial,
no desenvolvimento económico.
Podem observar-se ossos de cetáceos com centenas de anos, entender os diferentes usos
das baleias e a baleação medieval, explorar a anatomia da baleia, deixar-se inspirar, jogar, folhear livros sobre a temática e
obter uma experiência mais imersiva por meio da comunicação das peças físicas com multimédia.
A pesquisa histórica foi elaborada, em conjunto com o Município de Peniche, pelas investigadoras Cristina Brito e Nina Vieira,
no âmbito do projeto ERC 4-Oceans, por meio da colaboração com o Centro de Humanidades, Unidade de Investigação
Científica Interuniversitária da Universidade Nova de Lisboa e dos contributos de várias pessoas e instituições.
Da exposição permanente faz parte uma obra elaborada com materiais recolhidos nas praias e desenvolvida pela Associação
Marmeu e a “Baleia Desminke”, na Igreja de São José, pelo artista Sea Groove.
A operação foi cofinanciada ao abrigo da candidatura “A Baleia em Atouguia: a pesca como base da identidade marítima
concelhia”, submetida pelo Município ao programa GAL Pesca Oeste / MAR2020.
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