O Politécnico de Leiria dinamizou já este ano duas ações de formação, em Caldas da Rainha e em Leiria, onde participaram 30 formandos no total, com o objetivo de desenvolver competências de intervenção em situações de crise na área da Saúde Mental no contexto académico, ao nível de apoio ao estudante no local, como no seu encaminhamento para os serviços mais adequados.
O programa de formação foi elaborado e realizado pelos psicólogos que integram o Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE), em estreita colaboração com a presidência e a direção de Recursos Humanos da instituição.
“Procuramos melhorar a resposta aos nossos estudantes, tentando corresponder às suas necessidades no que respeita a Saúde Mental”, refere Carolina Henriques, pró-presidente da Saúde, Qualidade de Vida e do Bem-Estar do Politécnico de Leiria. “Através desta iniciativa, preparamos o nosso corpo não docente a estar atento a determinados comportamentos, atitudes ou sinais dos estudantes, para uma intervenção mais específica e de proximidade junto da comunidade académica”, indica.
O programa de formação versou sobre diversos temas, nomeadamente os principais diagnósticos associados a possíveis crises (ansiedade, ataques de pânico, psicose, efeitos de substâncias, agressividade), aspetos gerais dos apoios em Saúde Mental, ferramentas e estratégias de intervenção em Saúde Mental, e a sua aplicação prática.
Carolina Henriques ainda acrescenta a pertinência da aquisição destas competências, indicando que «a pandemia de Covid-19 teve impacto na saúde global das populações, sobretudo na saúde mental, como consequência direta da infeção viral, mas também devido às alterações sociais e económicas resultantes em grande parte das medidas adotadas para controlar a disseminação do vírus no mundo. A comunidade académica do Politécnico de Leiria não foi exceção, já que o número de pedidos de ajuda dos estudantes ao SAPE associados à Saúde Mental tem sido significativo nestes últimos meses.
0 Comentários