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Presidente da Assembleia Intermunicipal critica autarcas das Caldas e Óbidos

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“Muito estranho a incoerência” O socialista Rui José Prudêncio, presidente da Assembleia Intermunicipal da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste), diz que considera “muito estranho a incoerência dos senhores presidentes de Câmara das Caldas da Rainha e de Óbidos, aos quais se juntou o presidente da Câmara de Rio Maior (que não faz parte do Oeste […]
O socialista Rui José Prudêncio, presidente da Assembleia Intermunicipal da OesteCim, aborda a localização do novo hospital

“Muito estranho a incoerência”

O socialista Rui José Prudêncio, presidente da Assembleia Intermunicipal da OesteCim (Comunidade Intermunicipal do Oeste), diz que considera “muito estranho a incoerência dos senhores presidentes de Câmara das Caldas da Rainha e de Óbidos, aos quais se juntou o presidente da Câmara de Rio Maior (que não faz parte do Oeste nem tão pouco da OesteCim), virem mais uma vez com os velhos argumentos de um hospital para o seu concelho, não percebendo que com esses argumentos e posições não estão a defender os seu concidadãos e tão pouco defender o direito a uma saúde de qualidade e em tempo”.

“São argumentos assentes numa visão egoísta, desfasada da realidade e de total desprezo por todos os restantes cidadão do Oeste”, comenta, num artigo de opinião enviado ao JORNAL DAS CALDAS.

O membro da Comissão Política Concelhia do PS e ex-deputado na Assembleia da República, afirma que “repudio também, firmemente, que este processo esteja a ser objeto de qualquer tipo de influências de qualquer partido, porque todos os partidos políticos se empenharam e continuam empenhados na construção do novo Hospital do Oeste, que tem de servir todos os oestinos e não apenas alguns”.

“Ao longo dos últimos vinte anos muito se tem dito e escrito sobre a construção de um novo hospital para o Oeste. Argumentou-se intensamente a necessidade de um hospital nas Caldas da Rainha, em Torres Vedras, em Peniche ou Alcobaça. Esta discussão em torno de um hospital para cada concelho, impediu durante vinte anos que todos os oestinos tivessem acesso a cuidados de saúde com qualidade e em tempo”, recorda.

Rui José Prudêncio sustenta que “todos aqueles que ao longo destes vinte anos andaram a discutir e argumentar um hospital para o seu concelho, nunca perceberam que os cuidados hospitalares evoluíram de tal forma que os pequenos hospitais concelhios não servem as populações que deles necessitam”.

“Nós queremos um hospital de final de linha, que não nos obrigue a sermos transferidos de hospital em hospital, porque os nossos não têm recurso de última linha. Não queremos continuar a dar entrada em Torres Vedras, Caldas da Rainha ou Peniche, para depois sermos transferidos para Lisboa ou Leiria. Esse não é um hospital concelhio, tem de ser um hospital para toda a nossa região Oeste”, vinca.

O presidente da Assembleia Intermunicipal aponta que o executivo da OesteCim, que agrupa os doze concelhos da região Oeste, “protocolou com o governo a realização de um estudo técnico que desse resposta não só à futura localização do novo Hospital do Oeste, mas também à sua dimensão, serviços e perfil assistencial”. “Uma deliberação por unanimidade, ou seja, também pelos senhores presidentes de Caldas da Rainha e de Óbidos”, faz notar.

“Foi criada uma comissão para acompanhamento da sua realização composta pela OesteCim, Administração Regional de Saúde e Centro Hospitalar do Oeste. O estudo foi adjudicado a uma entidade externa e independente, de reconhecida reputação académica e técnica, Universidade Nova IMS – Information Management School com o apoio da Nova Data-Driven Public Policies Lab. e da Nova Health&Analytics Lab”, adianta.

Para o dirigente socialista, “a construção e localização de um hospital que abarque toda a população de uma região, como é de simples bom senso, apoia-se em critérios absolutamente técnicos, tais como tempo de acesso à urgência, acessibilidades, centralidade geográfica e populacional na região que serve, entre outros, critérios bem diferentes da construção de uma outra qualquer infraestrutura cultural ou social”.

“Este estudo analisou todas as propostas de localização sugeridas por todos os municípios do Oeste e com base nesses critérios apontou as duas melhores localizações para a sua implementação. O primeiro junto da saída sul para o Bombarral e um segundo junto da saída para os Campelos”, lembra Rui José Prudêncio, descrevendo que “o estudo foi entregue em mão ao senhor ministro da Saúde, na presença de todos os presidentes de Câmara e por mim, e, por conseguinte, também pelos senhores presidentes da Câmara das Caldas da Rainha e de Óbidos, que nada argumentaram nesse momento, mas todos nós ouvimos o senhor ministro dizer que estava muito satisfeito por finalmente o Oeste ter encontrado consensos para ultrapassar esta lacuna e que esta é a última oportunidade para a nossa região ter um hospital de fim de linha, que nos sirva a todos e não apenas a alguns”.

“No entanto, a localização final é da competência exclusiva do Ministério da Saúde, que já criou e já está a trabalhar no seu seio, uma comissão que irá apresentar as suas conclusões até final de março, tal como foi compromisso público do senhor ministro da Saúde”, manifesta Rui José Prudêncio, que relata que “também na última Assembleia Intermunicipal da OesteCim, com mais uma vez a presença de todos os presidentes de Câmara e todos os deputados do Oeste, o estudo foi apresentado publicamente e com transmissão em direto para as redes sociais, permitindo desta forma que todos os oestinos tivessem acesso às conclusões do estudo, tendo sido aprovada por unanimidade uma moção de congratulação pela realização do respetivo estudo, que foi enviada para o senhor Primeiro Ministro, ao senhor ministro da Saúde, Assembleias Municipais e comunicação social”.

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