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Trabalhadores da limpeza do hospital em protesto

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Os trabalhadores que fazem a limpeza do Centro Hospitalar do Oeste queixam-se de terem perdido direitos depois de passarem a prestar serviço através de uma empresa subcontratada.
Trabalhadores de limpeza do hospital das Caldas não querem perder os seus direitos

Os trabalhadores que fazem a limpeza do Centro Hospitalar do Oeste queixam-se de terem perdido direitos depois de passarem a prestar serviço através de uma empresa subcontratada.

Segundo a porta-voz dos trabalhadores do Hospital das Caldas, Isabela Costa, que trabalha na unidade há 22 anos, “a empresa está a exigir mudanças radicais nos horários dos funcionários sem respeitar a lei e a forma como temos trabalhado há anos”.

A funcionária alega que a Knower Projects, S.A., que assumiu a gestão operacional do serviço de limpeza do Centro Hospitalar do Oeste – unidade das Caldas a 1 de janeiro deste ano, quer que os trabalhadores piquem a hora do almoço e que vão trabalhar todos “os sábados (cinco horas) como se fosse um dia normal de trabalho”.

Eduardo Teixeira, responsável pelo Setor da Limpeza Industrial do STAD – Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas, disse ao JORNAL DAS CALDAS que a Knower de forma unilateral está a tentar “alterar aos funcionários os horários de trabalho para os colocar a trabalhar ao fim de semana como um dia normal de trabalho, exigência ilegal que os trabalhadores não aceitam”.

Eduardo Teixeira, que tem acompanhado as queixas dos trabalhadores, explicou que os funcionários da limpeza têm o horário definido há anos e que a empresa agora quer que o intervalo ou pausa para almoço, que sempre foi remunerada, seja picado e descontado nas horas que fazem no sábado”.

Os trabalhadores, explica Eduardo Teixeira, “muitas vezes são chamados para limpezas urgentes na hora da pausa”.

“Os funcionários sempre fizeram o trabalho de segunda a sexta-feira e iam trabalhar um sábado e um domingo aleatoriamente e recebiam esses dias como trabalho extraordinário, como é normal”, relatou. 

O dirigente sindical adianta que a empresa “está também a tentar fazer acordos com os trabalhadores com 60 ou mais anos, dizendo que lhes dá a carta para subsídio de desemprego”.

Após reunião com a empresa no dia 30 de janeiro, Eduardo Teixeira aguarda resposta às pretensões até ao final desta semana.“Esperamos resolver o problema e rectificar, inclusive os descontos que foram feitos aos trabalhadores”.

“Estamos cá para apoiar os trabalhadores juridicamente e está tudo em cima da mesa, até mesmo a greve, se for necessário”, salientou.

Na unidade das Caldas são 28 trabalhadores afetados, mas o problema, garante o sindicato, é idêntico nos três hospitais que integram o Centro Hospitalar do Oeste, somando cerca de 70 trabalhadores.

Knower garante cumprir obrigações

Em resposta ao JORNAL DAS CALDAS, a Knower Projects, S.A. diz que “é normal, numa transição entre prestadores com metodologias e organizações diferentes, que exista sempre um período inicial de adaptação (quer do prestador, quer dos seus trabalhadores)”. Não obstante, a empresa “cumpre e cumprirá escrupulosamente com as suas obrigações legais, as laborais, no relacionamento com os seus trabalhadores”.

A empresa informou ainda que para além de “prestar informação aos trabalhadores no próprio local de trabalho (com disponibilização de “gabinete” para esclarecimento de dúvidas), a Knower já reuniu com o sindicato representativo dos funcionários do setor e, num espírito de colaboração, existe o compromisso sério de resolução de todas as eventuais questões suscitadas (quer relativamente a horários, organização de turnos ou outras)”.

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