Na Nazaré não houve aulas dois dias consecutivos na Escola Básica e Secundária Amadeu Gaudêncio. Docentes e assistentes operacionais protestaram à porta do estabelecimento de ensino, na passada quinta e sexta-feira.

Professores e pessoal não docente estiveram concentrados à porta do estabelecimento de ensino. Cerca de 800 alunos ficaram sem aulas na sequência dos protestos contra as políticas do Ministério da Educação.

Os docentes dizem que perante os constrangimentos na contratação, na progressão na carreira e na atualização salarial se chegou a um limite.

Se os docentes fizeram greve ao primeiro tempo, para não haver mesmo aulas contaram com a paralisação total do pessoal auxiliar, que também está descontente, esperando, tal como os professores, respostas do Governo, nomeadamente sobre a progressão na carreira e a valorização das funções desempenhadas.

À espera de medidas do Governo que respondam às suas pretensões, os profissionais da educação prometem continuar a luta.

Nas Caldas da Rainha, a Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro também não teve aulas na passada sexta-feira, o que obrigou até ao cancelamento da recolha de sangue que estava prevista realizar-se no estabelecimento de ensino.

Nesta quarta e quinta-feira, 18 e 19 de janeiro, das 10h20 às 10h40, foi organizado um cordão humano à entrada da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, envolvendo docentes, funcionários, direção e alunos. O mesmo aconteceu nesta quinta-feira de manhã na EBI de Santo Onofre.

O Agrupamento de Escolas do Cadaval foi também palco do protesto dos docentes, na passada segunda-feira.

Foram muitos os docentes na região que participaram no dia 14 de janeiro na manifestação em Lisboa.